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RJ: ciclistas protestam em apoio a gaúchos atingidos por carro

2 mar 2011 - 23h09
(atualizado em 3/3/2011 às 07h47)
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Cerca de 500 ciclistas realizaram um protesto na noite desta quarta-feira no Rio de Janeiro em apoio aos manifestantes atropelados na última sexta-feira em Porto Alegre. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação, que começou por volta das 20h30 na Cinelândia, ocorreu de forma pacífica e durou cerca de duas horas.

Ciclistas relatam terror durante atropelamento no RS:

Assim como os gaúchos, os ciclistas que levavam cartazes com frases como "Mais amor, menos motor". Eles chegaram a interromper por alguns minutos o trânsito, quando se deitaram em uma das vias.

Entenda o caso gaúcho

Por volta das 19h da última sexta-feira, o movimento Massa Crítica promovia um passeio ciclístico a favor do uso das bicicletas no tráfego urbano. Durante a manifestação, que reuniu mais de 100 pessoas, Ricardo Neis, funcionário do Banco Central, que dirigia um Golf preto, acelerou e atingiu os ciclistas que bloqueavam a rua José do Patrocínio na altura da rua Luiz Afonso, no bairro Cidade Baixa. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas.

Em depoimento à Polícia Civil concedido na segunda-feira, Neis alegou legítima defesa, relatando que os manifestantes agiram com violência contra seu carro. De acordo com o delegado, as vítimas foram impedidas de se defenderem, uma vez que o motorista avançou com seu carro enquanto os ciclistas estavam de costas.

Nesta quarta-feira, a Polícia Civil prendeu Neis, cumprindo o mandado de prisão expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri. A captura se deu no Hospital Parque Belém, na zona sul da cidade, onde ele está internado.

Neis deve ser levado à Delegacia de Delitos de Trânsito assim que receber alta médica, o que não há previsão de ocorrer. Ele teria se internado na ala psiquiátrica da instituição por estresse pós-trauma. Segundo o delegado Rodrigo Garcia, o médico que o atendeu decidiu mantê-lo em observação, pois entende que haveria o risco de suicídio. A polícia seguirá no local fazendo a custódia até sua liberação ou transferência para o Instituto de Psiquiatria Forense. O advogado de Neis disse que a internação era necessária para "garantir sua integridade física e psicológica".

Terra

Colaborou com esta notícia a internauta Gina Amorim, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

vc repórter
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