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Trânsito

SP: decreto que causou lentidão era para 'coibir congestionamentos'

Medida que restringe estacionamento de veículos de transporte de carga em Cubatão é apontada como motivo de lentidão nesta terça-feira

28 mai 2013 - 11h20
(atualizado às 12h47)
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Motoristas de caminhões enfrentam os vários quilômetros de trânsito lento
Motoristas de caminhões enfrentam os vários quilômetros de trânsito lento
Foto: Adriano Lima / Brazil Photo Press

Um decreto sancionado pela prefeita de Cubatão (SP), Marcia Rosa, na última sexta-feira, tinha como justificativa "coibir os constantes congestionamentos nos limites municipais", provocados pelo excesso de caminhões que se dirigem ao porto de Santos para o escoamento da produção e se utilizam dos pátios reguladores que atuam em Cubatão, conforme nota divulgada pela prefeitura da cidade. Porém, a medida é apontada como causadora de tráfego lento na rodovia Cônego Domênico Rangoni, também conhecida como Piaçaguera-Guarujá, e, consequentemente, na rodovia Anchieta, na manhã desta terça-feira.

Conforme o decreto 10.048, os estabelecimentos destinados ao estacionamento de veículos de transporte de carga só podem funcionar das 8h às 18h em Cubatão. Antes, os caminhões costumavam sair da cidade rumo ao porto de Santos em diversos horários, pela madrugada. Os infratores estão sujeitos à pena de suspensão das atividades por dez dias e, em caso de reincidência, a proibição aumenta para 30 dias. Em última instância, o alvará de funcionamento do local poderá ser cassado pela prefeitura.

Hoje, uma fila de caminhões causava lentidão na Cônego Domênico Rangoni entre os quilômetroes 270 e 268. O congestionamento se estendia à rodovia Anchieta, que registrava 24 quilômetros de filas entre os quilômetros 31 e 55 , no sentido litoral. No sentido da capital, havia congestionamento entre o quilômetro 55 e o quilômetro 65. Na Padre Manoel da Nóbrega havia congestionamento no sentido Guarujá, entre os quilômetros 272 e 270.

"Em março, quando dos primeiros problemas envolvendo o tráfego de caminhões, encaminhamos documentos aos terminais e pátios reguladores alertando da situação e das medidas que tomaríamos para manter a mobilidade urbana do município. Infelizmente não houve retorno por parte dos responsáveis. Precisamos, então, tomar essa medida de impacto. Não podemos mais ficar apenas com os ônus de estarmos em localização logística privilegiada", afirmou a prefeita Marcia Rosa.

Fonte: Terra
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