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Trânsito

Duplicação do trecho mais perigoso da Régis Bittencourt atrasará 5 anos

10 out 2013 - 20h13
(atualizado às 20h18)
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A duplicação do trecho da Serra do Cafezal, o mais crítico da rodovia Régis Bittencourt, deverá estar concluída até 2017, com atraso de cinco anos, afirmou nesta quinta-feira Eneo Palazzi, diretor-superintendente da Autopista, concessionária que administra a rodovia na ligação entre São Paulo e Curitiba. Até agora foram concluídos 11 dos 30 quilômetros do trecho da serra.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/rodovias-da-morte/iframe.htm" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/rodovias-da-morte/iframe.htm">veja o infográfico</a>

Palazzi explicou hoje que o atraso na entrega das obras é consequência da complexidade do empreendimento que prevê 36 pontes, além de viadutos. Segundo ele, o projeto exige a contratação de serviços de engenharia especializados na construção de pistas erguidas sobre a mata, em grandes alturas, para reduzir o impacto ambiental. Para compensar a devastação da natureza, em 76 hectares, a empresa terá de fazer o replantio compensatório de 400 mil espécies nativas. A recomposição deverá ocorrer no Parque Jacupiranga.

De acordo com o diretor da concessionária, diariamente, ocorrem de 6 a 10 acidentes nos 30 quilômetros de extensão do trecho de serra, entre os municípios de Juquitiba e Miracatu. Dos 402,6 quilômetros da rodovia, este é o campeão em ocorrências. Eneo Palazzi disse que a meta da concessionária é reduzir o número de acidentes pela metade, além do tempo gasto na viagem.

Agência Brasil Agência Brasil
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