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Tecnologia afasta russos da concorrência de caças, diz Jobim

14 mai 2010 - 11h58
(atualizado às 12h34)
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A parceria militar entre Brasil e Rússia tem dificuldades de avançar porque o governo russo não aceita transferir tecnologia, disse na sexta-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Segundo Jobim, esse foi o motivo da ausência da Rússia na fase final da concorrência para a compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Ele integra a comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que viajou à Rússia. Durante a visita, foi assinado um plano de ação para a agenda bilateral que prevê maior cooperação entre os dois países no setor. Segundo Jobim, no entanto, não há o fechamento de novos negócios. "Eles não transferem tecnologia", disse Jobim a jornalistas.

A Rússia entrou na concorrência promovida pelo governo brasileiro para a compra de novos caças para a Aeronáutica, mas não passou para a fase final da licitação. "A desclassificação deles do FX2 foi por causa disso (falta de transferência de tecnologia)", disse o ministro da Defesa, sem citar um prazo para o anúncio da escolha pelo governo.

Além do Rafale, da francesa Dassault, também estão na disputa para fornecer 36 caças à Força Aérea Brasileira (FAB) a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen.

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