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SP prorroga campanha de vacinação contra gripe até 14 de junho

Estado bateu meta de vacinar 80% do público-alvo, mas alguns grupos de risco ainda não atingiram cobertura satisfatória

3 jun 2013 - 19h30
(atualizado às 19h31)
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Com término previsto para esta segunda-feira, a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 14 de junho em São Paulo. Segundo a Secretaria da Saúde, 8,1 milhões de pessoas já foram vacinadas em todo o Estado desde o início da campanha.

De acordo com levantamento da pasta, o grupo de risco com menor cobertura da vacina até agora é o formado por gestantes, com 356,7 mil doses aplicadas, o que significa 77,93% da meta para este grupo. Pacientes com doenças crônicas também devem procurar um posto de vacinação mais próximo para serem imunizados contra a gripe. Desde o início da campanha, 1,9 milhão de doentes crônicos receberam a vacina.

Entre os demais públicos-alvo da campanha, já foram vacinados, em todo o Estado de São Paulo, 4 milhões idosos com 60 anos ou mais; 808,1 mil crianças a partir dos seis meses e menores de dois anos de idade; 883,8 mil trabalhadores da saúde; 80,8 mil puérperas (mulheres que tenham dado à luz em até 45 dias) e 5,5 mil indígenas.

A secretaria alerta também que as crianças paulistas entre seis meses de idade e menores de dois anos deverão tomar duas doses da vacina contra a gripe. A segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira aplicação. A medida vale para crianças que participaram pela primeira vez da campanha de imunização neste ano ou que receberam apenas uma dose no ano passado.

A pasta anunciou nesta segunda-feira também o cumprimento da meta de imunizar ao menos 80% do total de 8,7 milhões de pessoas pertencentes aos públicos-alvo, o que corresponde a cerca de 7 milhões de paulistas.

Distribuição de Tamiflu

Além da prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe, a distribuiu cerca de 2 milhões de doses do antiviral oseltamivir (Tamiflu) para os municípios paulistas. A ação faz parte do combate às síndromes virais graves, que se intensificam nessa época do ano, como a gripe influenza A (H1N1). O abastecimento do medicamento é destinado aos pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e poderá ser prescrito pelo médico responsável pelo atendimento nas unidades de saúde de cada município.

A distribuição do medicamento ocorre em versões adulta e infantil e são suficientes para prescrever 200 mil tratamentos. O objetivo é facilitar o acesso e uso adequado do medicamento. De acordo com a Divisão de Doenças Respiratórias da secretaria, a recomendação à população é que procure o serviço de saúde mais próximo sempre que a síndrome viral caracterizar-se por um quadro de febre, tosse, dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: dores nas articulações, dores musculares ou dor de cabeça.

Para que o medicamento tenha o efeito desejado, a recomendação é de que seja prescrito em até 48 horas após o início dos sintomas da gripe aguda. O Tamiflu diminui a carga viral no paciente, diminui a duração dos sintomas, melhora o prognóstico da doença e impacta diretamente na diminuição no número de casos de óbitos, principalmente, em pacientes portadores de comorbidades.

Fonte: Terra
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