Sobrevivente de Angra deixa UTI, sem previsão de alta
A sobrevivente do deslizamento de terra na praia do Bananal, na Ilha Grande, Cláudia Cristine Brazil Repetto, recupera-se da cirurgia da 12ª vértebra torácica em um quarto regular. Segundo o boletim médico do hospital Copa D'Or no Rio de Janeiro, ela conversa e se alimenta sem dificuldades. Entretanto, ainda não há previsão de alta.
De acordo com o hospital, nesta quarta-feira a paciente deve passar por exames de doppler e ultrassom de membros inferiores, para avaliar evolução do esmagamento.
Cláudia é mãe de Geovanna Ribaski Brazil Repetto, 12 anos, e Gabriela Ribaski Brazil Repetto, 9 anos. Ambas morreram no deslizamento de terras na Ilha Grande. Cláudia sofreu fraturas em três vértebras e teve as duas pernas esmagadas por causa do acidente.
De acordo com a assessoria do hospital, o tratamento dos membros inferiores esmagados de Cláudia vem sendo feito através de curativos. A família estava em uma casa de veraneio alugada para passar o fim do ano, juntamente com o irmão Renato de Assis Repetto e a cunhada Ilza Maria Roland. Os dois morreram nos deslizamentos.
Tragédia em Angra
Deslizamentos de terra causaram dezenas de mortes na madrugada do dia 1º em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. No centro de cidade, uma encosta cedeu e deslizou por cima de casas no Morro da Carioca. Na Ilha Grande, o deslizamento por conta das chuvas durante a madrugada encobriu a pousada de luxo Sankay, lotada de turistas, e mais sete casas, na enseada do Bananal. Cerca de 120 homens da Defesa Civil, dos Bombeiros e da Marinha participam do resgate.
