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Sindicato dos aeroportuários estima que 80% da categoria adere à greve

31 jul 2013 - 11h09
(atualizado às 13h33)
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<p>Aeroportuários protestaram com apitaço na manhã desta quarta-feira no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo</p>
Aeroportuários protestaram com apitaço na manhã desta quarta-feira no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo
Foto: Alex Falcão / Futura Press

Cerca de 80% dos aeroportuários de 63 terminais do Brasil aderiram à greve da categoria iniciada nesta quarta-feira. A estimativa foi dada pelo diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Samuel Santos. "Está muito positivo o movimento, com vários atos em todo o País e 80% da categoria mobilizada", disse por telefone. 

O diretor criticou a decisão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) de remanejar empregados, tanto do quadro administrativo quanto do de escala, para reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves. "A Infraero está botando os chefes para fazer atendimento de aeronave. Isso traz risco para a aviação, mas a responsabilidade dela (Infraero), a gente não pode se responsabilizar. Há risco no taxiamento porque são pessoas que não têm habilidade para essa função porque são burocratas. Estão habilitadas, mas não desnvolvem a função no dia a dia e isso gera risco de acidente", alertou. 

De acordo com Santos, a informação da Infraero de que não há registro de transtornos em função da greve está incorreta. "Temos sim registros de atrasos nos voos por conta da mobilização. Fazemos um apelo para que a sociedade entenda esse momento", completou. 

Entre as reivindicações do sindicato estão o reajuste salarial em 16% e a manutenção do plano de saúde, pois a Infraero teria indicado que diminuiria a sua extensão. Os funcionários também querem aumento na Participação nos Lucros e Resultado (PLR) e melhoria no plano de carreira. 

Em nota, a Infraero informou ainda que a empresa negocia com o sindicato para chegar a um acordo coletivo. "Não procede a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios e qualquer afirmação nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade", disse o comunicado. "A diretoria não respeita e não quer negociar, não apresenta saída para a situação", contrapôs o diretor do Sina. 

Fonte: Terra
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