PUBLICIDADE

Sala do presidente do STF é fechada após danos causados por caça

2 jul 2012 - 12h51
Compartilhar

A sala do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi interditada após a fachada de vidro do prédio ser destruída, na manhã de domingo, por um voo rasante de um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) que participava da cerimônia da troca da bandeira na praça dos Três Poderes. O ministro Ayres Britto trabalhará nesta segunda-feira no prédio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que ele também preside, em um anexo do STF.

A chuva surpreendeu quem compareceu à comemoração de 60 anos da Esquadrilha da Fumaça, realizada neste fim de semana em Pirassununga (SP)
A chuva surpreendeu quem compareceu à comemoração de 60 anos da Esquadrilha da Fumaça, realizada neste fim de semana em Pirassununga (SP)
Foto: Futura Press

Na manhã desta segunda-feira continua o trabalho de limpeza no interior do Supremo e a recolocação dos vidros deve ser concluída na terça. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, os serviços da corte não estão sendo prejudicados. Ao chegar ao trabalho nesta segunda-feira, muitos funcionários foram realocados em outros ambientes.

O ministro Ayres Britto foi o único dos 12 membros do STF que teve a sala interditada após o acidente, pois os demais gabinetes ficam em um prédio anexo.

Segundo a assessoria de imprensa da FAB, duas aeronaves Mirage F-2000 executaram o sobrevoo e produziram uma onda de choque que causou danos às vidraças de "alguns órgãos públicos". O Comando da Aeronáutica já iniciou a apuração das circunstâncias do fato e irá ressarcir os prejuízos decorrentes.

60 anos da FAB

A apresentação fez parte das comemorações de 60 anos da Esquadrilha da Fumaça. Sete jatos T-27, fabricados pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), executaram 55 manobras acrobáticas, de forma isolada e em conjunto, fazendo desenhos de fumaça no céu de Brasília.

Muitas das manobras bateram recordes mundiais. Em 2006, os T-27 quebraram recorde ao executar manobras conjuntas com 12 aeronaves - limite superior ao de 2002, quando houve a participação de 11 aviões. Segundo capitão João Pivovar, piloto da esquadrilha, a FAB recebe cerca de 1,2 mil pedidos de demonstrações por ano, mas só consegue cumprir 10% desse total, pois os aviões são usados também na defesa aérea, quando não estão em manutenção na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, São Paulo.

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade