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RJ: sobrevoo constata diminuição em mancha de vazamento

25 nov 2011 - 12h23
(atualizado às 12h39)
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Um sobrevoo realizado na última quinta-feira por um helicóptero da Marinha com técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP) constatou nova diminuição da mancha do vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ). De acordo com o Comando de Operações Navais, a mancha continua se afastando do litoral e, a partir da observação visual, estima-se que esteja com 3,8 km de extensão e 1 km² de área.

De acordo com o Comando de Operações Navais, a mancha continua se afastando do litoral e, a partir da observação visual, estima-se que esteja com 3,8 km de extensão
De acordo com o Comando de Operações Navais, a mancha continua se afastando do litoral e, a partir da observação visual, estima-se que esteja com 3,8 km de extensão
Foto: Divulgação

De acordo com o Comando de Operações Navais, "como o vazamento ocorreu a grande profundidade, o óleo leva tempo considerável para chegar do fundo do mar até a superfície. Assim, outras manchas que aflorem não representam, necessariamente, um novo vazamento". O comando informou também que, segundo o Ibama, não foi recebida nenhuma comunicação sobre fauna afetada pelo óleo.

O vazamento de óleo na bacia de Campos foi maior que o divulgado pela petroleira americana Chevron, segundo estimativas da Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro. A pasta calcula que o derramamento pode chegar a 15 mil barris, disse o secretário Carlos Minc nesta semana. Ele informou que os cálculos mostram que apenas um terço do óleo que vazou do poço emergiu à superfície e outros dois terços estão na coluna d'água ou dispersaram.

A Chevron tem informado oficialmente que o vazamento foi de aproximadamente 2,5 mil barris de óleo. "Trezentos e oitenta e cinco mil litros foram recolhidos, mas dois terços estão ainda abaixo do nível d'água e o resto foi dispersado com jatos de água. A estimativa total é de 15 mil barris", disse Minc.

Na quarta-feira, a ANP determinou a suspensão das atividades da Chevron na Bacia de Campos e a proibição de perfurar novos poços, que somente poderá ser revogada quando forem esclarecidas as causas e responsabilidades do acidente. A empresa também terá de garantir o restabelecimento das condições de segurança na plataforma.

Fonte: Terra
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