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RJ: ativistas "plantam" maconha para defeder descriminalização

20 abr 2012 - 15h02
(atualizado às 15h31)
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No dia mundial da maconha, defensores da legalização da droga "plantaram" 420 réplicas da folha da cannabis sativa na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para pressionar a Justiça a descriminalizar o consumo e liberar o seu cultivo caseiro. As folhas de maconha espalhadas pela areia da praia chamavam a atenção dos turistas que passeavam nesta sexta-feira pelo calçadão de Copacabana, que, segundo os manifestantes, demonstraram certa simpatia com a causa do inédito protesto.

"Nosso objetivo é pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que declare inconstitucional o artigo da Lei de Tóxicos que enquadra como crime o uso da droga para consumo próprio", afirmou Raoni Mouchoque, ativista da Rádio Legalize e um dos coordenadores do protesto. O ativista disse que as 420 folhas representam um número simbólico para os usuários de maconha do Brasil e do mundo, já que essa data é celebrada em diversos países. Segundo Mouchoque, o horário das 16h20 é tido como o melhor horário para consumir a erva.

"O tribunal ainda não fixou uma data para se pronunciar sobre essa reivindicação, que, por sua vez, pede que esse artigo seja declarado inconstitucional. Queremos chamar a atenção para que a audiência seja realizada o mais rápido possível", afirmou o ativista.

A Rádio Legalize também é responsável pela chamada Marcha da Maconha desde 2008. Segundo os responsáveis, a polícia foi avisada previamente sobre a realização dessa manifestação, que também foi devidamente autorizada. A chamativa plantação de maconha em Copacabana poderá se estender por até 12 horas. "A recepção foi muito positiva. A grande maioria não tinha conhecimento da causa e terminou se manifestando a favor", completou Mouchoque.

EFE   
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