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Mundo

Rei e presidente da Espanha planejam viajar ao Brasil

26 abr 2012 - 13h46
(atualizado às 14h21)
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O rei Juan Carlos e o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, têm intenção de viajar ao Brasil em maio e junho, respectivamente, confirmou nesta quinta-feira o secretário de Estado de Cooperação Internacional e para região ibero-americana, Jesús Gracia.

Como detalhou Gracia em entrevista coletiva em Brasília, ao fim de sua visita ao Brasil, o monarca tem intenção de viajar para esse país em maio, embora tudo dependa de como evolua sua saúde após a operação no quadril a qual foi submetido em 14 de abril.

Ele confirmou que Rajoy participará da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será realizada em junho no Rio de Janeiro.

Para o funcionário espanhol, o presidente do Governo considera que o Brasil "é um país absolutamente prioritário para a Espanha" e decidiu intensificar as relações políticas entre ambas as nações e nesse marco situou sua viagem junto ao seu ministro das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo.

Gracia apontou que a viagem de Rajoy incluirá uma visita a São Paulo, o coração financeiro e industrial do Brasil, com foco econômico.

"É o começo de uma relação política muito intensa", declarou Gracia em relação a essa agenda de visitas, que pode ser ampliada com uma viagem oficial da presidente Dilma Rousseff à Espanha, possivelmente em novembro, na Cúpula Ibero-Americana que será realizada em Cádiz.

O secretário de Estado minimizou os problemas surgidos entre os países devido ao alto índice de brasileiros impedidos de entrar na Espanha, o que levou ao Brasil a endurecer as normas para o ingresso de espanhóis ao país.

"É um problema sensível, mas pequeno em uma relação bilateral tão importante", sustentou.

Gracia admitiu nesta quinta-feira que a relação política com o Brasil não está no mesmo nível da econômica e garantiu que o Governo de Rajoy fará todo o necessário para, ao menos, igualá-las.

"A relação política deve estar no mesmo nível das econômicas e culturais", que são de "melhor qualidade" graças aos fortes investimentos que as empresas espanholas têm no Brasil, país que conta com a maior quantidade (oito) de sedes do Instituto Cervantes no mundo, declarou.

EFE   
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