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Recém-nascidos são maioria na taxa de mortalidade infantil

30 jul 2010 - 07h02
(atualizado às 07h08)
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As mortes de recém-nascidos (bebês com até 28 dias de vida) são maioria nas estatísticas da mortalidade infantil no Brasil. Enquanto os óbitos de crianças de até um ano caíram 54% entre 1990 e 2008, as estatísticas relativas aos recém-nascidos caíram apenas 36%. Com isso, o percentual de bebês nessa faixa etária passou de 49% para 68% do total no período, segundo dados do Ministério da Saúde. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

A mudança de perfil da mortalidade infantil ocorre devido à persistência de problemas no atendimento à saúde das crianças com menos de um mês de vida. Embora o País tenha tido avanços em áreas como saneamento básico e vacinação, beneficiando a todos os bebês, a melhora não foi tão grande em cuidados para recém-nascidos. Entre os problemas estão a má qualidade das consultas pré-natal e da assistência ao parto e a falta de UTI neonatal e de estrutura para a gestante e para o bebê de alto risco.

Fonte: Redação Terra
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