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Rabino Henry Sobel admite que roubou gravatas por 'falha moral'

8 ago 2013 - 10h01
(atualizado às 10h18)
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O rabino Henry Sobel, em foto de setembro de 2010, em São Paulo
O rabino Henry Sobel, em foto de setembro de 2010, em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra

O rabino americano Henry Sobel admitiu ter mentido por seis anos sobre o furto de gravatas pelo qual foi preso em 2007, em Palm Beach, nos Estados Unidos. Por seis anos, o líder religioso justificou o crime alegando transtornos de ordem psiquiátrica, mas agora admitiu que roubou os acessórios devido a uma "falha moral". "Desde jovem, fui um intolerante comigo. E o autojulgamento sempre foi severo demais. Mas o rabino é humano, portanto, falível", disse Sobel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em março de 2007, o rabino foi preso por furtar cinco gravatas de uma loja da rede da grife Louis Vuitton - as peças valiam, juntas, US$ 680 (R$ 1,5 mil). Na época, ele deixou a liderança da Congregação Israelita Paulista (CIP) e afirmou que o incidente das gravatas havia sido motivado por problemas psicológicos e depressão. "Para concluir minha recuperação, tenho que reconhecer a existência de um problema de saúde, que se manifestou em momentos de grave tensão", escreveu ele em sua autobiografia, Um Homem, um Rabino (Ediouro, 2008). Há alguns dias, Henry Sobel anunciou que deixará o Brasil para morar em Miami, nos EUA. "Resolvi deixar o País para diminuir o ritmo e preparar a aposentadoria. Passarei um período sabático em Miami. Lá vou me dedicar à leitura, escrever e refletir muito", disse. Após pedir a aposentadoria, ele recebeu o título de "rabino emérito". 

Fonte: Terra
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