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Profissionais de saúde mantêm greve e seguem ocupando Assembleia de SP

5 jun 2013 - 15h59
(atualizado às 16h02)
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Servidores da área da saúde protestam no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra

Reunidos em assembleia na manhã desta quarta-feira, os profissionais de saúde do Estado de São Paulo votaram pela continuidade da greve, que já dura 35 dias. Os servidores também decidiram manter a ocupação do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde estão desde a tarde de terça-feira.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 32,2% nos salários e aumento no auxílio-alimentação (para R$ 26,22). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), Gervásio Foganholi, os profissionais prometem continuar em greve até que o governo ofereça uma proposta satisfatória, que pode sair de uma reunião marcada para as 14h de hoje entre os representantes do sindicato e a Secretaria Estadual de Gestão.

Foganholi contabilizou 32 unidades paradas - entre os maiores centros de atendimento, incluindo hospitais. Segundo ele, existem, no total, 60 unidades. De acordo com Foganholi, de 50% a 60% dos servidores da saúde do Estado aderiram à greve.

Já a Secretaria Estadual de Saúde informou que o movimento grevista atinge parcialmente apenas quatro das 203 unidades de saúde de todo o Estado. Segundo a secretaria, os médicos não aderiram à paralisação e seguem trabalhando normalmente. Em nota, a secretaria informa ainda que os funcionários em greve terão descontados do salário os dias parados.

A secretaria informou ainda que mantém diálogo com o sindicato dos trabalhadores e espera que os servidores não interrompam o atendimento para não prejudicar a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Agência Brasil Agência Brasil
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