Presidente da Camargo Corrêa vai cumprir pena em casa
Prisão domiciliar foi concedida a Avancini, assim como ao vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, por conta da importante colaboração que deram para os processos
A Justiça homologou, nesta segunda-feira, a delação premiada do diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini e, com isso, concedeu ao réu de ação penal referente à Operação Lava Jato, o benefício da prisão domiciliar, mediante o uso de uma tornozeleira eletrônica.
Dalton deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no final da manhã desta segunda-feira, foi à Justiça Federal participar da homologação de seu acordo e já seguiu, no início da tarde, para São Paulo, onde cumprirá um ano de prisão domiciliar e,depois, cumprirá o resto da pena que lhe for imposta (ainda não há sentença) em regime semi-aberto. Além disso, terá que pagar multa de R$ 5 milhões.
A prisão domiciliar foi concedida a Avancini, assim como ao vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, por conta da importante colaboração que deram para os processos. Promotores da força-tarefa da Lava Jato comentaram que o depoimento dele vai abrir um novo leque de investigações, uma vez que ele falou sobre obras do setor elétrico, como a possibilidade de pagamento de propina pelos contratos nas construções das usinas de Belo Monge e Angra 3.
PF cumpre dois mandados de prisão em nova etapa da Lava Jato:
Com a homologação do acordo de Dalton Avancini, já são 14 os réus da Lava Jato colaborando oficialmente com as investigações em troca do benefício de redução das penas. “Meus dois clientes, desde que foram presos, tinham a intenção de colaborar com a Justiça. A delação é um artifício que a Justiça oferece e nós concordamos que deveríamos colaborar com as investigações”, disse o advogado dos réus da Camargo Corrêa, Marlus Arns.
Foto tirada da sede da Petrobras em 2010, no Rio de Janeiro. A empresa está no centro de um escândalo de corrupção investigado desde 2014
Foto: Bruno Domingos / Reuters
"Lava Jato" refere-se ao uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas
Foto: Polícia Federal / Divulgação
O presidente da empreiteira OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, preso ao ser deflagrada a Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF)
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
O doleiro Alberto Youssef e os Executivos da Empresa OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira, Agenor Franco Magalhães e Mateus Coutinho de Sá Oliveirapreso da Operação Lava Jato que está detido na sede da Policia Federal em Curitiba, PR, sai para depor na sede da Justiça Federal
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Após prestar depoimento, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deixa a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo
Foto: Renato Ribeiro Silva / Futura Press
Venina Velosa deu seu depoimento à Justiça nesta sexta-feira para operação Lava Jato
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O procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima (à esq.), os delegado Igor de Paula e Marcio Anselmo e o superintendente regional da PF Rosalvo Franco durante coletiva de imprensa na sede da PF, em Curitiba, sobre a nona fase da Operação Lava Jato
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Depoimentos ocorreram nesta segunda-feira, em Curitiba (PR)
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
O procurador Rodrigo Janot concede coletiva a imprensa no Hotel Mabu, em Curitiba (PR), nesta quinta-feira (11), sobre os indiciados na Operação Lava Jato. São em torno de 20 nomes que serão apresentados pelo MPF ao Juiz Sergio Moro
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Lava Jato: foragido, Adarico Negromonte se entrega a PF
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Não há provas de que o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, tenha envolvimento com o esquema de pagamento de propina na Petrobras
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Juiz Federal do Paraná, Sérgio Moro, investiga o caso
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O deputado federal, André Vargas, teve mandato cassado por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro
Foto: Gustavo Lima / Agência Câmara
Apontado como um dos chefes da quadrilha, o dono de um dos maiores postos de combustíveis da área central de Brasília, próximo à Torre de TV - onde também funciona uma lavanderia e uma casa de câmbio - foi preso
Foto: Polícia Federal / Divulgação
O grupo investigado seria responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos
Foto: Polícia Federal / Divulgação
João Gualberto Pereira Neto se apresenta voluntariamente na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) - ele veio dos Estados Unidos para Curitiba, para depor sobre o esquema de corrupção de licitação e obras da Petrobras, descoberto na Operação Lava Jato da Polícia Federal
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
O prestador de serviço da Engevix, Milton Pascowitch saindo da sede da Polícia Federal, em São Paulo (SP), após prestar depoimento na nona fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (05).