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Presidente da Camargo Corrêa vai cumprir pena em casa

Prisão domiciliar foi concedida a Avancini, assim como ao vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, por conta da importante colaboração que deram para os processos

30 mar 2015 - 14h58
(atualizado às 14h58)
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Dalton deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no final da manhã desta segunda-feira
Dalton deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no final da manhã desta segunda-feira
Foto: Youtube/Confederação Nacional da Indústria / Reprodução

A Justiça homologou, nesta segunda-feira, a delação premiada do diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini e, com isso, concedeu ao réu de ação penal referente à Operação Lava Jato, o benefício da prisão domiciliar, mediante o uso de uma tornozeleira eletrônica.

Dalton deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no final da manhã desta segunda-feira, foi à Justiça Federal participar da homologação de seu acordo e já seguiu, no início da tarde, para São Paulo, onde cumprirá um ano de prisão domiciliar e,depois, cumprirá o resto da pena que lhe for imposta (ainda não há sentença) em regime semi-aberto. Além disso, terá que pagar multa de R$ 5 milhões.

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A prisão domiciliar foi concedida a Avancini, assim como ao vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, por conta da importante colaboração que deram para os processos. Promotores da força-tarefa da Lava Jato comentaram que o depoimento dele vai abrir um novo leque de investigações, uma vez que ele falou sobre obras do setor elétrico, como a possibilidade de pagamento de propina pelos contratos nas construções das usinas de Belo Monge e Angra 3.

PF cumpre dois mandados de prisão em nova etapa da Lava Jato:

Com a homologação do acordo de Dalton Avancini, já são 14 os réus da Lava Jato colaborando oficialmente com as investigações em troca do benefício de redução das penas. “Meus dois clientes, desde que foram presos, tinham a intenção de colaborar com a Justiça. A delação é um artifício que a Justiça oferece e nós concordamos que deveríamos colaborar com as investigações”, disse o advogado dos réus da Camargo Corrêa, Marlus Arns.

Fonte: Especial para Terra
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