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Prefeitura do Rio quer abrir mais 5 centros para dependentes de crack

21 fev 2013 - 17h03
(atualizado às 17h05)
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O prefeito em exercício do Rio de Janeiro, Adilson Pires, disse nesta quinta-feira que o município deverá inaugurar cinco Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Droga até junho deste ano. Pires ocupa a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e foi entrevistado ao vivo durante o jornal Repórter Rio, da TV Brasil.

Sobre o pedido de informações do Ministério Público, que deseja saber, entre outras coisas, o número de vagas disponíveis no município para o tratamento de dependentes de crack, Pires disse que ainda não havia recebido o documento, mas considerava legítima a consulta.

"Nós teremos mais vagas e chegaremos às 180 recomendadas pelo Ministério Público. Ocorre que não precisaremos de todas as vagas ao mesmo tempo. Das 40 que temos disponíveis, 30 estão ocupadas. Dentro de alguns dias, os pacientes terão alta e irão para o tratamento ambulatorial. São vagas rotativas, apenas para o tratamento emergencial."

Adilson Pires adiantou que a meta da prefeitura é a construção de novas unidades dos centros de atendimento, para onde são encaminhados os dependentes, após o período de internação hospitalar. "Nós temos prevista a construção imediata de mais um centro. Para até o meio do ano, está prevista a construção de mais cinco. O problema é que não se faz uma unidade num piscar de olhos, da noite para o dia. Envolve processos administrativos. O mais importante é que deflagramos, definitivamente, o processo para fazer abordagem, acolhimento e tratamento da dependência em crack."

O prefeito em exercício ressaltou que o objetivo é oferecer tratamento individual. "Nós faremos um acompanhamento individualizado. Cada pessoa é uma história e um drama de vida. Se tratarmos todos em um pacote, não vai dar certo. Vamos tratar cada um, caso a caso, família por família."

A prefeitura do Rio iniciou no último dia 19 a internação involuntária de dependentes. Na primeira ação, com um grupo que usava a droga em uma calçada da avenida Brasil, foram acolhidas 92 pessoas. Dessas, segundo o prefeito em exercício, 30 foram internadas e 62 levadas para abrigos, das quais 26 aceitaram participar de tratamento.

Agência Brasil Agência Brasil
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