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Política

Temer inicia visita a Israel e Palestina falando em paz

18 jun 2013 - 12h31
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O vice-presidente Michel Temer iniciou nesta terça-feira uma viagem oficial a Israel e Palestina com uma visita ao museu do Holocausto (Yad Vashem) em Jerusalém, onde manifestou votos de paz para a região.

Temer, que chegou ontem a Tel Aviv e estenderá sua visita à zona por cinco dias, escreveu a palavra "Paz" no livro de dedicatórias que assinam os altos cargos em Yad Vashem, o museu que lembra o genocídio em que os nazistas mataram 6 milhões de judeus.

"O governo brasileiro tende a aumentar a integração com Israel. O encontro (amanhã) com o presidente (israelense) Shimon Peres se dirigirá a ressaltar este fato", assinalou sobre sua visita, segundo informou a Efe sua equipe de imprensa.

Durante o meio da manhã local, se deslocou a Tel Aviv para inaugurar um novo Centro Cultural Brasileiro que atenderá a essa comunidade em Israel.

Esta é a quinta visita de Temer - de origem libanesa maronita - ao Oriente Médio, e está inserida na política de aproximação do Brasil ao Oriente Médio e ao mundo árabe, disseram à Agência Efe fontes próximas à Vice-Presidência.

Nesta noite, o vice participará dos atos de comemoração do aniversário do presidente israelense e na festa de abertura da V Conferência Presidencial de Israel Enfrentando o Amanhã, promovida por Shimon Peres, que completa 90 anos hoje, e que reunirá nesta semana a personalidades de todo o mundo.

Amanhã, Temer falará na sessão plenária da conferência e, posteriormente, se reunirá em Jerusalém com Peres e com o presidente do Parlamento israelense (Knesset), Yuli Edelstain.

O brasileiro dedicará a quinta-feira à Autoridade Nacional Palestina (ANP), primeiro com reuniões de caráter político com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e com o novo primeiro-ministro, Rami Hamdala, e depois com uma visita a um centro poliesportivo que o Brasil está ajudando a financiar com a Índia e a África do Sul.

No dia seguinte, se reunirá na Cidade Santa com o governador palestino de Jerusalém e Abu Dis e irá a Belém para visitar uma escola do campo de refugiados de Al Aida, acompanhado pelo representante máximo da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) na região, Filippo Grandi.

Brasil, que reconheceu à Palestina como Estado em dezembro de 2010, muito antes da Assembleia Geral da ONU em novembro passado, doou US$ 10 milhões em ajuda humanitária para os campos de refugiados.

EFE   
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