O vice-presidente da República, Michel Temer, anunciou nesta segunda-feira que o governo dará continuidade às mega operações que as Forças Armadas realizam nas fronteiras, como a lançada há dez dias e que atualmente mobiliza cerca de 34,5 mil militares, policias e promotores. "Essas ações conseguiram reduzir os crimes além das fronteiras e, por isso, serão constantes", afirmou ele, que é responsável pela coordenação do Plano Estratégico de Fronteiras, em sua visita nesta segunda-feira a um batalhão de infantaria em Foz do Iguaçu (PR).
Temer se referiu especificamente às operações de combate como a Ágata e a Sentinela, que as Forças Armadas organizam periodiamente e que mobilizam milhares de pessoas e materiais para combater crimes como o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de pessoas e armas, a mineração ilegal e a imigração irregular. Na sétima edição da operação Ágata, lançada há dez dias, participam cerca de 2,5 mil militares e 10 mil policiais de dez diferentes agências reguladoras em operações de vigilância e de fiscalização ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com 10 países vizinhos.
O objetivo da sétima edição da operação é garantir a segurança durante a Copa das Confederações, que o Brasil organizará em junho, e da visita que o papa Francisco fará ao País em julho para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Segundo Temer, as operações deixarão de ter objetivos específicos para assumir um caráter permanente. "Os únicos que reclamam dessas operações são os que estão na ilegalidade", afirmou o vice-presidente em um pronunciamento realizado durante sua visita em Foz do Iguaçu.
Conforme Temer, o uso do aparato militar nas fronteiras "afugenta as organizações criminosas e reduz os ilícitos". Na visita à unidade militar, Temer foi informado sobre os resultados parciais da Operação Ágata 7, segundo um comunicado do Ministério da Defesa. De acordo com o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, tenente-brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira, a nova operação mobilizou até agora 33.563 militares e 1.090 fiscais promotores de agências governamentais.
O oficial acrescentou que a operação foi reforçada entre as cidades de Guaíra, na fronteira com o Paraguai, e Chuí, na fronteira com o Uruguai, por voos de Veículos Aéreos não Tripulados (Vant ou drones) operados tanto pela Polícia Federal como pela Força Aérea. Os voos "permitiram fazer mapas de regiões nas quais ocorrem operações ilícitas e utilizar os dados para reprimir tais crimes", segundo o comunicado do ministério.
Antes de lançar a Operação Ágata 7, o governo brasileiro manteve contatos com as autoridades dos dez países. O Brasil faz limite com a Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai. Para a nova operação, a sétima desde 2011, o Exército empregou aviões, carros blindados e veículos ligeiros para o transporte de tropas.
A Marinha desdobrou navios de patrulha fluvial, lanchas e helicópteros UH-12, e navios de assistência hospitalar, e a Força Aérea empregou os caças Súper Tucano (A-29) e F 5EM, aviões radares, helicópteros e seus VANT.
As Forças Armadas desdobraram neste sábado 25 mil militares ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira, em mobilização destinada a reforçar a vigilância sobre o tráfico de armas e drogas, contrabando e outros delitos, como imigração ilegal e mineração irregular. A-29 SuperTucano foi utilizado na operação
Foto: Divulgação
As Forças Armadas desdobraram neste sábado 25 mil militares ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira, em mobilização destinada a reforçar a vigilância sobre o tráfico de armas e drogas, contrabando e outros delitos, como imigração ilegal e mineração irregular. A-29 SuperTucano foi utilizado na operação
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A operação, denominada Ágata 7, também conta com o apoio das polícias federal, rodoviária federal e militar e de dez agências governamentais, que reforçaram a vigilância ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteiras terrestres do País. A aeronave AH-2 Sabre participou da vigilância
Foto: Divulgação
A operação, denominada Ágata 7, também conta com o apoio das polícias federal, rodoviária federal e militar e de dez agências governamentais, que reforçaram a vigilância ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteiras terrestres do País. A aeronave AH-2 Sabre participou da vigilância
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Outro modelo utilizado foi o C-95A Bandeirante. O Governo brasileiro manteve contatos com as autoridades dos dez países vizinhos antes de executar a operação, realizada às vésperas da Copa das Confederações
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C-98 Caravan participou da operação Ágata 7
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As autoridades brasileiras realizaram outras seis operações deste tipo desde 2011, todas elas denominadas Ágata, mas esta é a primeira vez que as forças militares são desdobradas ao longo de toda a fronteira. Modelo C-105A Amazonas foi utilizado na sétima operação
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As autoridades brasileiras realizaram outras seis operações deste tipo desde 2011, todas elas denominadas Ágata, mas esta é a primeira vez que as forças militares são desdobradas ao longo de toda a fronteira. Modelo C-105A Amazonas foi utilizado na sétima operação
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Aeronave E-99 foi utilizado na operação Ágata 7
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Aeronave E-992. O motivo da dimensão excepcional da operação é a realização da Copa das Confederações, que acontecerá em seis cidades brasileiras entre 15 e 30 de junho e é considerada um teste geral para a Copa do Mundo de 2014
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O Exército usou aviões, carros blindados e veículos leves para o transporte de tropas, que se encarregarão principalmente de montar blitzes em pontos estratégicos das estradas fronteiriças. F-5 utilizado na operação Ágata
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Força Aérea utilizou também o H-60L Black Hawk na operação Ágata 7. A área vigiada na operação é uma faixa de 150 quilômetros a partir das fronteiras, o que representa 27% do território nacional
Foto: Divulgação
Força Aérea utilizou também o H-60L Black Hawk na operação Ágata 7. A área vigiada na operação é uma faixa de 150 quilômetros a partir das fronteiras, o que representa 27% do território nacional
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Modelo R-35A utilizado na operação
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Militares da Força Aérea prestam apoio a fiscalização ambiental do Ibama em área de fronteira
Foto: FAB / Divulgação
Operação Ágata 7 também dá suporte a fiscalizações da Anac em pistas clandestinas
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Helicóptero AH-2 Sabre da FAB intercepta aeronave sem plano de voo
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Operação de interceptação ocorreu na Região Norte do País
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Vants da Polícia Federal (centro) e da FAB (dir, e esq,) são empregados na operação Ágata 7
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Veículo aéreo não tripulado (Vant) Hermes 450, da FAB, é rebocado em pista de pouso
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Operação Ágata 7 também teve açõs de vigilância de rios nas fronteiras do Brasil
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Entre as ações sociais desempenhadas pelos militares está o atendimento médico
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Militar da FAB ajuda gestante a descobrir o sexo do bebê que aguarda: um menino
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Ágata 7 também proporcionou acesso a procedimentos odontológicos à população da região de fronteira
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Militares se dirigem a avião P-3 Orion antes de operação de vigilância aérea
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Aeronave P-3 Orion é empregado na vigilância marítima
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Pilotos dos F-5M da FAB fazem uso de moderno capacete com mira
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Equipamento integra mostradores do painel diretamente no campo de visão do piloto
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Caças F-5M são usados na interceptação aérea em preparação à Copa das Confederações
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Militar inspeciona míssil que equipa F-5M
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Aeronave passou recentemente por processo de modernização
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Militar observa turbinas de caça F-5M usado na operação
Foto: FAB / Divulgação
Após quase 20 dias da Operação Ágata 7, militares do Exército, Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) contabilizam uma série de fiscalizações e ações sociais em regiões de fronteira. Envolvendo mais de 33 mil militares e agentes das polícias federal, rodoviária, estaduais e municipais, o objetivo da ação é reprimir crimes fronteiriços e ambientais, além de oferecer serviços básicos à população da região