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Política

Serra pede regras sobre prévias e admite que pode ser candidato

21 ago 2013 - 20h16
(atualizado às 23h04)
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O ex-governador de São Paulo José Serra disse nesta quarta-feira que pode ser candidato à Presidência pelo PSDB e pediu que fossem definidos critérios para regulamentar o processo de prévias para escolha do candidato tucano em 2014.

Serra foi candidato derrotado à Presidência pelo PSDB em 2002 e 2010 e, no ano passado, perdeu a disputa pela prefeitura de São Paulo para Fernando Haddad, do PT.

"É possível que eu seja candidato a presidente. O senador Álvaro Dias (PR) pode também... de acordo com as regras que sejam propostas (para prévias). Então, é preciso conhecer essas regras", afirmou Serra a jornalistas no Senado, em Brasília.

Apesar do interesse de Serra, a maioria do partido tem apoiado os movimentos do senador Aécio Neves (MG), que preside a legenda, para a disputa presidencial do próximo ano. O mineiro disse na terça-feira que sempre apoiou as prévias e que se algum tucano quisesse fazer uma disputa interna apoiaria.

Ele disse, no entanto, que as prévias ainda não haviam sido discutidas dentro do partido e que elas aconteceriam se, depois do prazo de filiação partidária para a eleição do ano que vem, se encerra em outubro, houver mais de um postulante à candidatura.

Apesar do favoritismo interno de Aécio, os tucanos ainda esperam que ele deslanche nas pesquisas de intenção de voto e ainda o veem como um candidato desconhecido no cenário nacional.

"O Aécio falou como presidente do partido, acho que não como candidato, porque ele tem essa dupla condição. Então cabe explicitar quais são as ideias e as propostas de maneira precisa. Mas eu não vou especular sobre as regras", disse Serra.

Apesar de não querer especular, o experiente candidato tucano disse que é preciso que sejam definidos parâmetros como "abrangência, quem participa, como... como votante me refiro", "prazos" e "condições de competição".

Serra tem sido assediado pelo PPS para ingressar na legenda e disputar a Presidência. Se decidir migrar de partido, o ex-governador de São Paulo terá que fazer isso até o início de outubro para ter condições legais de disputa.

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