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Política

Se candidata, Dilma terá habitação e pré-sal como prioridade

28 out 2009 - 22h53
(atualizado às 22h56)
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Laryssa Borges
Direto de Brasília

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou na noite desta quarta-feira que, se confirmada como a candidata petista à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá como prioridades políticas de habitação e educação e um projeto de desenvolvimento e exploração do petróleo encontrado na camada pré-sal.

"Falando da continuidade do projeto do presidente Lula, que é nosso principal objetivo, dar continuidade para nós sempre será avançar. Eu diria que a primeira questão é aprofundar todos os nossos programas sociais", disse, ao chegar para mais uma rodada de reuniões com partidos da base aliada em prol de apoio nas eleições, desta vez com o PP. "Começamos agora com o Minha Casa Minha Vida. Entendo que a base fundamental no governo do presidente Lula vê nesse programa uma prévia do que terá que ser feito no Brasil, já que ainda há 6 milhões de pessoas sem moradia."

"Outro exemplo é sobre o pré-sal. Implantar de fato a cadeia de petróleo e gás no Brasil no que se refere à indústria de bens e de serviços é uma coisa fundamental", afirmou, defendendo ainda projetos de transferência de tecnologia ao Brasil nos moldes que foram feitas as negociações sobre TV digital e sobre o trem de alta velocidade entre Campinas e Rio de Janeiro. "Para nós educação de qualidade, junto com uma política que privilegie a inovação, veja que estamos fazendo sistematicamente. Nós temos que fazer em uma escala muito maior."

"Hoje é inadmissível que se negocie qualquer coisa com um investidor internacional sem transferência de tecnologia. Esse País hoje tem um futuro porque construímos um presente de estabilidade macroeconômica e institucional", declarou.

Questionada, a ministra evitou confirmar se estrategicamente considera mais favorável deixar o governo em fevereiro para se dedicar à campanha política ou se sairia do Executivo federal apenas em abril.

"Só posso responder quando e se eu for candidata. Essa é uma questão que não foi posta para a gente na ordem do dia", assegurou. "Em algumas horas a gente fica surpresa porque sai nos jornais que tem essa posição, que tem aquela posição. Recentemente estávamos eu e o Berzoini (Ricardo Berzoini, presidente do PT) em uma entrevista e achamos extremamente estranho porque aparece o que a gente pensa, o que o partido pensa e ninguém pensou nada."

Fonte: Terra
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