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Política

Sabatina de Barroso para o STF será na semana que vem

Ele ocupa a 11ª vaga do Supremo e substitui Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro após completar 70 anos

28 mai 2013 - 12h50
(atualizado às 13h05)
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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), marcou para o próximo dia 5 a sabatina do novo indicado para ocupar a 11ª vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O advogado se reuniu nesta terça-feira com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). O próprio Vital do Rêgo será o relator da indicação de Barroso.

"Pela importância e respeitabilidade do indicado, a presidência avocou a sua relatoria (da indicação de Barroso). Vamos ler o relatório amanhã, mostrar a história do ministro, sua capacidade e a felicidade da escolha da presidente (Dilma Rousseff). A partir de amanhã abre processo de conhecimento do relatório. Na quarta, com a votação e a homologação do nome de Barroso pelo plenário do Senado, o ministro estará pronto para assumir", afirmou o senador.

Ao sair da reunião com Renan, Barroso disse esperar que seja uma sabatina "tranquila". O advogado já atuou em julgamentos na suprema corte em que defendeu posições polêmicas, como o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas. Ele disse não temer retaliações da bancada evangélica por suas posições.

"Na vida a gente deve ser autêntico, verdadeiro. Foi assim que cheguei aqui, é assim que eu pretendo continuar a ser. Todas as pessoas aqui são cordiais, civilizadas, respeitosas, de modo que eu posso imaginar um debate em que pessoas pensem diferentemente", disse Barroso. Na última quinta-feira, a presidente Dilma indicou Barroso para ocupar a vaga de Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro após completar 70 anos de idade.

Se tomar posse a tempo, o novo ministro já poderá participar do julgamento dos recursos do mensalão, marcado para agosto. Barroso já sabe que será o relator do caso que ficou conhecido como "mensalão mineiro", que estava a cargo do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Ao assumir a frente da Corte, Barbosa determinou que todos os processos que estavam sob sua relatoria, mas não tinham julgamento marcado, seriam passados ao novo ministro.

Fonte: Terra
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