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Política

"É um diploma", diz Sartori após diplomação de governador

18 dez 2014 - 20h19
(atualizado em 19/12/2014 às 09h06)
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<p><span style="font-size: 15.4545450210571px;">José Ivo Sartori (PMDB), governador eleito do Rio Grande do Sul, foi diplomado nesta quinta-feira, 18 de dezembro, em Porto Alegre</span></p>
José Ivo Sartori (PMDB), governador eleito do Rio Grande do Sul, foi diplomado nesta quinta-feira, 18 de dezembro, em Porto Alegre
Foto: Fernado Teixeira / Futura Press

“É um diploma”, resumiu José Ivo Sartori (PMDB), governador eleito do Rio Grande do Sul, após a diplomação nesta quinta-feira, 18, em Porto Alegre, para logo depois emendar um “bom final de semana”, ao deixar o palco do Salão de Eventos da PUC, onde aconteceu a cerimônia.

Nesta quinta-feira, os deputados da Assembleia Legislativa aprovaram o aumento de salário, que varia entre R$ 26% e 64%, para os chefes do Executivo estadual, secretariado, e também para os próprios legisladores. Na transição, Sartori tem dito que o objetivo é cortar custos, com a diminuição de secretarias de 27 para 19, diante da grave situação financeira do Rio Grande do Sul.

Mas, ao comentar o aumento de salários, e, consequente, o impacto nas complicadas contas públicas - como Sartori mesmo tem dito - ele deu uma resposta menos direta.

“Essa prerrogativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, é na verdade uma demonstração de federalismo, na medida em que Congresso também decidiu sobre isso e a Assembleia fez a mesma coisa. O que importa é governar com responsabilidade e com seriedade. Até porque ouvi de muito de vocês (jornalistas), que sabem o quanto as pessoas ganham, que um secretário ganha muito pouco, R$ 11.040. Pelo que entendo disso aí, não é reajuste, não é aumento, mas é o que foi colocado para todos os quatro anos e, portanto, isso vai se decompondo ao longo do tempo, como foi para o judiciário e para todas as organizações do País”, disse o governador eleito, pouco antes da diplomação, quando falou por cerca de um minuto.

Poucas foram as palavras também em cima do palco, nos dois minutos e meio de discurso, nos quais disse: “queremos um governo que funcione, e este, com certeza, será o nosso maior desafio (...), queremos o desenvolvimento do Rio Grande com sustentabilidade e serviços de qualidade, que Deus ajude a todos nós, um bom Natal e um bom fim de ano”. Fala bem semelhante as de campanha, quando era acusado de não ter propostas concretas. 

Ao menos 850 apertos de mão

Também foram diplomados na noite de hoje 85 candidatos a deputado estadual, federal, senador e suplentes eleitos. Levando em conta o número de representantes do judiciário que compunham a mesa, a cerimônia de aproximadamente uma hora e meia teve 850 apertos de mão, e incontáveis comemorações dos parlamentares eleitos pelo Rio Grande do Sul.

Quando o deputado federal reeleito Luiz Carlos Heinze (PP) - o mais votado do Estado - recebeu o diploma, começou um coro de espectadores gritando palavras contra racismo e homofobia. Isso porque após declarações polêmicas contra a demarcação de terras indígenas e quilombolas no Estado, Heinze foi taxado de preconceituoso, tendo recebido até o título de racista do ano por uma ONG inglesa.

Sartori reforça apoio a Aécio e critica excesso de partidos:

No entanto, logo surgiram da plateia demonstrações de apoio, com vaias aos manifestantes, seguidas de aplausos. Heinze parece não ter se abalado, e saiu sorrindo com as mãos ao alto, sem sinal de vitória.

“Isso não me afeta, faz parte”, disse Heinze sobre o ocorrido. “Tentaram fazer comigo o que fizeram com a Ana Amélia (candidata do PP derrotada para o governo gaúcho ainda no primeiro turno), mas a resposta se viu nas urnas”, disse, referindo-se a votação que recebeu.

Fonte: Terra
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