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Política

Rossetto assume nova pasta e defende a geração de empregos

A nova pasta foi criada com a fusão dos ministérios do Trabalho e Emprego e Previdência Social

6 out 2015 - 17h15
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Rosseto afirmou que a CPMF é necessária "por conta da redução da receita"
Rosseto afirmou que a CPMF é necessária "por conta da redução da receita"
Foto: José Cruz / Agência Brasil

O ministro Miguel Rossetto assumiu nesta terça-feira (6) o Ministério do Trabalho e Previdência Social afirmando que quer manter o diálogo com trabalhadores, empresários e o Congresso Nacional, para geração de emprego decente, renda e garantia de um sistema de financiamento adequado para a Previdência Social.

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Rossetto disse que está confiante na aprovação, pelo Congresso, da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). 

Com a medida, o governo pretende arrecadar R$ 32 bilhões em 2016. Os recursos serão utilizados para cobrir o déficit da Previdência Social. “No curto prazo, por conta da redução da receita, necessitamos da CPMF, de modo a melhorar nossa capacidade fiscal. No longo prazo, há uma situação estrutural que exige mudança, reformas e aperfeiçoamento. A sociedade brasileira vive mais e tem reduzido sua taxa de natalidade. Então, teremos, no curto prazo, uma relação alterada entre a população na ativa e o número de idosos. Temos de tomar iniciativas para preparamos a sustentabilidade no médio prazo.”

Rossetto acrescentou que, além da CPMF, o governo trabalha em um conjunto de medidas que devem ser apresentadas ainda em outubro no Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social.

O fórum foi criado no início de setembro pelo governo federal para discutir propostas que tragam melhorias para as políticas de emprego, trabalho, renda e previdência. “Vamos manter o diálogo de forma permanente com a sociedade brasileira. Diálogo para entender um país rico e diverso como o nosso, que é condição fundamental para acertar a estratégia de crescimento econômico com inclusão social.” Rossetto afirmou que o Programa de Proteção ao Emprego já é exemplo desse diálogo e vontade política.

A nova pasta foi criada com a fusão dos ministérios do Trabalho e Emprego e Previdência Social. Ele será composto por duas secretarias especiais: a de Trabalho, que será comandada por José Lopez Feijóo, e de Previdência Social, pelo ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas.

Perfil

Miguel Rossetto é natural de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Formado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), foi vice-governador do estado, na gestão Olívio Dutra, e deputado federal pelo PT em 1994.

Em 2003, foi nomeado para o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário. Em 2006, Rossetto deixou o governo para tentar uma vaga no Senado, mas não foi eleito. Dois anos depois, assumiu a presidência da Petrobras Biocombustível, subsidiária da Petrobras.

Em março de 2014, foi nomeado novamente ministro do Desenvolvimento Agrário e deixou o cargo em setembro do mesmo ano para trabalhar na coordenação da campanha para a reeleição de Dilma. No segundo governo da presidenta Dilma Rousseff, assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Dilma pede que novos ministros façam mais com menos recursos:
Agência Brasil Agência Brasil
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