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Política

RJ: Cabral falta a evento antes de sair do governo carioca

Governador do Rio vai renunciar ao cargo e pode se candidatar ao Senado

3 abr 2014 - 12h44
(atualizado às 12h56)
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, não compareceu ao ato que seria o seu último no cargo, na manhã desta quinta-feira. Cabral era esperado às 9h no bairro de Campo Grande, para acompanhar o início das obras de construção do edifício sede da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO). Na tarde desta quinta-feira, a carta de renúncia do governador deve ser lida pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo, mas o governador não deve ir à Casa.

<p>O governador do Rio, Sérgio Cabral,vai renunciar ao cargo nesta quinta-feira, para concorrer às eleições como senador</p>
O governador do Rio, Sérgio Cabral,vai renunciar ao cargo nesta quinta-feira, para concorrer às eleições como senador
Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro / Divulgação

Segundo a assessoria de imprensa do governo, Cabral faltou ao compromisso em Campo Grande porque estava em reuniões internas que se prolongaram mais do que o esperado.

Após a leitura da carta de renúncia, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, assume o cargo interinamente até ser empossado na manhã desta sexta-feira na Alerj, quando vira governador de fato. Pezão é pré-candidato ao governo do Estado.

Cabral deve deixar o cargo para concorrer ao Senado nas próximas eleições. Ele foi eleito governador em 2006 e reeleito em 2010. 

Nos últimos meses, a popularidade de Cabral estava caindo. Segundo pesquisa do Datafolha realizada em de novembro de 2013, a taxa de aprovação do governador caiu 35% em três anos, passando de 55% para 20% entre novembro de 2010 a novembro de 2013. Em novembro do ano passado, 38% dos ouvidos pela pesquisa avaliaram a gestão de Cabral como ruim ou péssima, 38% disseram que ela era regular e 20% responderam que era ótima ou boa. O percentual dos que não souberam avaliar ficou em 3%. Os percentuais para "ótimo e bom" e "ruim ou péssima" foram recordes desde março de 2007 (quando o governador estava no terceiro mês de seu segundo mandato).

Fonte: Terra
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