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Política

Reajuste do Bolsa Família sai no 1º semestre, diz ministra

3 jan 2011 - 14h22
(atualizado às 15h45)
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Luciana Cobucci
Direto de Brasília

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta segunda-feira que o reajuste do valor recebido pelos beneficiários do Bolsa Família sairá ainda no primeiro semestre deste ano. O valor reajustado do benefício, no entanto, ainda não foi decidido e, por isso, também não é conhecido o impacto do aumento.

Responsável pelo PAC na Casa Civil, Miriam Belchior assumiu o Ministério do Planejamento
Responsável pelo PAC na Casa Civil, Miriam Belchior assumiu o Ministério do Planejamento
Foto: Divulgação / Agência Brasil

"O reajuste vai ser anunciado pela presidente, mas todos sabem bem que os recursos aplicados no Bolsa Família são muito pequenos frente ao impacto gerado pela implementação, na geração de renda e emprego", disse Miriam Belchior, que concedeu entrevista coletiva à imprensa após cerimônia de transmissão de cargo nesta manhã. Miriam sucedeu o ministro Paulo Bernardo, que assumirá o Ministério das Comunicações.

Ela afirmou que a intenção é manter o salário mínimo em R$ 540, determinado por medida provisória assinada pelo ex-presidente Lula em 2010. "O governo fez um acordo com as centrais sindicais com uma regra clara, de não deixar o reajuste do salário ao sabor das discussões de cada ano. Temos uma regra permanente de valorização do mínimo e creio que a regra deve continuar valendo", afirmou.

Hoje, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello informou que pretende concluir rapidamente estudos para a concessão de reajuste nos valores pagos pelo Programa Bolsa Família e a ampliação do número de beneficiários. Ela disse que está fazendo simulações para calcular o volume de recursos necessários para o aumento, que serão apresentadas à área econômica do governo.

Segundo Tereza, o reajuste poderá ser sobre a parte fixa ou variável do benefício. O programa atende famílias com renda de até R$ 140 por pessoa, consideradas pobres, e de até R$ 70 per capita, em extrema pobreza. Os benefícios variam de R$ 22 a R$ 200, dependendo da renda e do tamanho da família. A média do benefício é de R$ 97.

Fonte: Redação Terra
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