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Política

Raupp nega divergências entre PT e PMDB na discussão de cargos

4 jan 2011 - 11h23
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A presidente Dilma Rousseff acionou o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para fazer a interlocução com os partidos aliados, principalmente o PT e o PMDB, na distribuição dos cargos de segundo escalão. A afirmação é do senador Valdir Raupp, presidente interino do PMDB, que tem participado de uma série de reuniões da cúpula do partido para discutir o assunto e a repartição dos cargos, em fevereiro, das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.

Raupp afirmou que a discussão sobre cargos estratégicos de estatais, por um acordo fechado entre os partidos da base, ficaria para fevereiro, porém foi antecipada. "Mas está tudo tranquilo, não há problemas. A presidente Dilma já colocou o Palocci no circuito", disse.

No que diz respeito ao comando do Senado, o peemedebista disse que há consenso no partido para que o atual presidente José Sarney (PMDB-AP) seja candidato à reeleição. Sarney, entretanto, nega ou evita falar no assunto.

Raupp também negou que, por conta das disputas de cargos de empresas e estatais, haja qualquer possibilidade de os peemedebistas retirarem o apoio ao candidato indicado pelo PT, Marco Maia (RS), para comandar a Câmara dos Deputados no próximo biênio.

"O líder Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) assinou um documento de apoio ao candidato indicado pelo PT, no caso o deputado Marco Maia, e vamos cumprir o acordo", disse.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que o PT teria antecipado as discussões sobre a distribuição dos cargos de segundo escalão, o que irritou o PMDB. "O assunto era para estar em discussão em fevereiro. Se é para congelar, tem que congelar para todo mundo".

Nesta segunda-feira, o comando do PMDB se reúne na casa de Sarney para discutir a distribuição de cargos no segundo escalão do governo e também as escolhas dos cargos que caberão à legenda na Câmara e no Senado. Devem participar do encontro, além de Raupp, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, o líder no Senado, Renan Calheiros (AL) e o senador eleito Eunício Oliveira (CE).

Em seu discurso, Helena Chagas assumiu o compromisso de defesa da liberdade de imprensa
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Foto: Ricardo Matsukawa / Redação Terra
Agência Brasil Agência Brasil
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