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Queda no desmatamento é fruto da forte fiscalização, diz Dilma

11 jun 2012 - 09h35
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que se orgulha da redução de 77% no desmatamento ilegal no País. Os dados sobre preservação ambiental foram divulgados na semana passada. "O Brasil, que já tem o privilégio de abrigar a maior área de florestas tropicais do mundo, pode se orgulhar também de conseguir protegê-las cada vez mais", reforçou.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva, analisou os números atualizados do desmatamento na Amazônia Legal
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva, analisou os números atualizados do desmatamento na Amazônia Legal
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Na opinião da presidente, a queda do índice é resultado da forte ação do governo na fiscalização e do trabalho conjunto de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Federal e as Forças Armadas.

"Também é importante dizer que temos oferecido alternativas de produção e renda para a população que vive em nossas florestas, para que esses trabalhadores possam produzir e garantir o seu sustento sem desmatar ou destruir o meio ambiente", disse. Dilma destacou ainda estratégias como o Bolsa Verde ¿ benefício de R$ 300 pago a cada três meses para as famílias extremamente pobres que trabalham na coleta de frutos, na extração de látex ou na pesca artesanal, na Amazônia.

A combinação de uma fiscalização forte com ações que permitem a exploração sustentável dos recursos naturais ajuda a manter as florestas, segundo a presidente. Dilma ressalta que, atualmente, mais de 80% da floresta amazônica estão preservados, enquanto na maioria dos países da Europa o índice fica em torno de 10%.

A partir de agora, as compras feitas pelo governo federal vão dar prioridade a produtos e serviços que forem fabricados respeitando o meio ambiente. A medida inclui produtos como papéis, livros escolares, fardamentos, areia, tijolos, asfalto e cimento. Apenas em 2010, as compras públicas movimentaram R$ 70 bilhões.

"Esse é o modelo de desenvolvimento que vamos continuar seguindo, que tem como base três eixos que são igualmente importantes: o eixo crescer, o eixo incluir e o eixo proteger. Isso é o que vamos apresentar ao mundo durante a Rio+20", concluiu. A conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável começa na quarta-feira no Rio de Janeiro.

Agência Brasil Agência Brasil
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