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Política

Dilma e Putin manterão reunião bilateral na cúpula dos Brics

Entre os temas que serão tratados estão os Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e criação de novo banco dos Brics

6 jul 2015 - 12h32
(atualizado às 15h25)
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sua colega brasileira, Dilma Rousseff, manterão uma reunião bilateral na próxima quinta-feira (9) no marco da cúpula de líderes dos países Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que acontecerá entre os dias 8 e 9 de julho na cidade russa de Ufa, informou nesta segunda-feira o Kremlin.

Reunião entre Dilma e Vladimir Putin acontecerá no dia 9
Reunião entre Dilma e Vladimir Putin acontecerá no dia 9
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

"Embora este contato estivesse previsto para o primeiro dia da cúpula, a presidente do Brasil, por motivos políticos internos, tratará de chegar (a Ufa) no dia 8 pela tarde, por isso que a reunião vai acontecer no dia 9 pela noite", disse aos jornalistas Yuri Ushakov, assessor do líder russo.

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Os dois líderes tratarão, entre outros assuntos, das grandes reuniões esportivas que ocorrerão nos dois países nos anos vindouros, como a primeira Copa do Mundo que terá como sede a Rússia e os primeiros Jogos Olímpicos em um país sul-americano. "Está previsto que falem do esporte visando os próximos eventos internacionais: os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o Mundial de Futebol Rússia 2018, e as Universíades de 2019 em Krasnoyarsk e em Brasília", disse Ushakov.

A Rússia preside atualmente os dois blocos de países, o Brics e a SCO. Na primeira delas, os cinco países emergentes, entre eles Rússia e Brasil, tratarão de acordar o começo das operações práticas do Novo Banco de Desenvolvimento e do Fundo de Reservas cuja criação foi anunciada no ano passado na cúpula de Fortaleza com a ideia de transformá-los em uma alternativa ao sistema financeiro ocidental.

Em maio, a Câmara dos Deputados do Brasil já aprovou os acordos para criar essas duas instituições. O Banco, com um capital inicial de US$ 50 bilhões que pretende ser ampliado até US$ 100 bilhões, terá sua sede em Xangai (China) e tem como objetivo ajudar no financiamento de infraestruturas em países emergentes. Já o Fundo de Reservas, destinado a reagir perante possíveis contratempos financeiros, também contará com US$ 100 bilhões.

Esta será a segunda viagem internacional da presidente nas últimas duas semanas, depois do efetuado há poucos dias aos Estados Unidos, onde se reuniu com o presidente Barack Obama.

EFE   
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