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Política

PT defende proporcionalidade para ocupar presidência da Câmara de SP

7 nov 2012 - 16h16
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Após o primeiro encontro formal entre o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a bancada de vereadores do PT paulista, o coordenador do governo de transição, vereador Antonio Donato (PT), afirmou, nesta quarta-feira, que os vereadores da sigla irão defender o princípio da proporcionalidade para a formação na nova mesa da Câmara Municipal, que toma posse em janeiro do ano que vem. "Vamos apresentar como método para a nova mesa do Legislativo o princípio da proporcionalidade entre os partidos. Ou seja, o partido com o maior número de eleitos (PT) terá a presidência da Casa, o segundo partido mais votado (PSDB) ficará com a secretaria-geral", disse Donato, em entrevista coletiva.

No pleito deste ano, o PT elegeu 11 vereadores e o PSDB, 9 parlamentares. Donato acredita que não haverá problemas para a proposta petista ser colocada em prática. "Defendemos essa ideia para que tenhamos unidade no parlamento, respeitando a situação e a oposição, conforme a força de cada partido." Indagado se o PT já escolheu o nome de quem poderá presidir a Câmara, ele disse que não há ainda discussão sobre este tema específico: "estamos definindo um princípio, por enquanto não existe debate sobre nomes na bancada".

Donato disse também que já conversou sobre a questão da proporcionalidade com lideranças de diversos partidos, mas ainda não tratou do tema com o atual prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD. Kassab disse que irá apoiar a administração de Fernando Haddad. A Câmara Municipal é presidida no momento pelo vereador José Police Neto, que é do partido de Kassab, o PSD.

Além do encontro desta quarta-feira com a bancada petista na Câmara Municipal, o prefeito eleito reuniu-se na terça-feira com as bancadas do PSB e PCdoB, partidos que fizeram parte de sua coligação nessas eleições. Nesta quinta-feira, Fernando Haddad irá se reunir com a bancada petista na Assembleia Legislativa do Estado e, na sexta-feira, tem encontro marcado com o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB), candidato derrotado nessas eleições e que o apoiou no segundo turno do pleito.

Fonte: Agência Estado Agência Estado
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