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Política

PT ainda espera aliança com Eduardo Campos em 2014, diz Falcão

15 jul 2013 - 23h31
(atualizado às 23h41)
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O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, não acreditar que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), seja um dos candidatos à presidência da República em 2014.

Segundo Falcão, “não há espaço” para duas candidaturas da situação, e Campos “não se colocará na oposição”. “Nós (PT) queremos tê-lo ao nosso lado”, afirmou o presidente petista, para quem o quadro para a eleição presidencial ainda não está definido. 

Para embasar sua tese de indefinição do quadro de candidatos para 2014, Falcão afirmou que Campos “não se definiu como candidato” e que nem mesmo o PSDB definiu se o ex-governador de São Paulo José Serra ou o atual presidente tucano, o senador Aécio Neves (MG), será o nome da legenda na disputa. 

Direita tentou se apoderar dos protestos

Questionado sobre o possível impacto dos protestos no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Falcão afirmou que a direita “tentou se apoderar” dos protestos nas ruas, e citou o episódio em que militantes de partidos de esquerda foram hostilizados em protesto na avenida Paulista, em São Paulo, no dia 20 de junho. 

Questionado sobre os protestos organizados na última quinta-feira em todo o País por centrais sindicais, Falcão acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de ter “quebrado a espinha dorsal” do movimento sindical em seu mandato. 

Relação com o PMDB

Falcão negou qualquer tipo de desentendimento entre o PT e o PMDB, maior aliado do governo federal, e afirmou que as disputas nos Estados não atrapalharão a relação entre os partidos. 

Para o presidente petista, o confronto nas urnas em Estados como Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo será encarado de forma natural, assim como no Rio de Janeiro, onde o atual governador, Sergio Cabral (PMDB), tentará reeleger seu atual vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e terá como um de seus principais adversários o senador Lindbergh Farias (PT). 

Indagado sobre uma possível rejeição da base petista em relação à aliança com o PMDB, Falcão defendeu a reforma política como uma forma de deixar os partidos "menos dependentes" de alianças, com base no "voto programático".

Fonte: Terra
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