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Política

Primeira mulher eleita senadora de SC vira ministra de Dilma

8 dez 2010 - 23h14
(atualizado às 23h56)
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Futura ministra da Secretaria Especial da Pesca, a paulista Ideli Salvatti escolheu Santa Catarina para viver em 1976. É formada em física pela Universidade Federal do Paraná e uma das fundadoras do PT em Santa Catarina. Começou a militância quando foi professora, na década de 1980. Em 1989, foi eleita presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação. Ela também é uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado e ocupou a função de tesoureira da entidade na década de 1990.

Durante seu mandato no Senado, Ideli Salvatti apresentou 21 projetos de lei e três emendas à Constituição
Durante seu mandato no Senado, Ideli Salvatti apresentou 21 projetos de lei e três emendas à Constituição
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra

A vida parlamentar de Ideli Salvatti começou em 1994, quando foi eleita deputada estadual. Na eleição seguinte, em 1998, foi reeleita e assumiu a liderança da bancada do PT na Assembleia Legislativa. Como deputada federal, no final da década de 1990, ela integrou as comissões de Educação e de Trabalho.

Em 2002, Ideli Salvatti foi a primeira mulher eleita senadora de Santa Catarina. Por sua defesa do governo, foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a função de líder no Senado por três vezes. Por duas vezes, Ideli Salvatti também foi líder do PT. Durante seu mandato no Senado, apresentou 21 projetos de lei e três emendas à Constituição. É de sua autoria projetos como o que garante às gestantes o direito de escolher um acompanhante na hora do parto.

Atualmente, Salvati é integrante titular das comissões de Constituição e Justiça, Infraestrutura e Educação e suplente nas comissões de Assuntos Sociais e Assuntos Econômicos.

Novos ministros

A presidente eleita Dilma Rousseff anunciou oficialmente nesta quarta-feira os nomes dos ministros indicados pelo PMDB para sua gestão. Conforme acertado com o vice-presidente eleito, o deputado federal Michel Temer, o partido ficou com cinco pastas.

Hoje, além de Pedro Novais para o Ministério do Turismo, foram anunciados o senador Garibaldi Alves Filho para o Ministério da Previdência, o ex-ministro e senador Edison Lobão para retornar ao comando do Ministério de Minas e Energia, o atual ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para continuar no cargo, e o ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco para a Secretaria de Assuntos Estratégicos.

Além dos anunciados nesta noite, estavam confirmados no primeiro escalão o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (Casa Civil), o chefe de gabinete no governo Lula, Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), o deputado federal e coordenador da transição José Eduardo Cardozo (Justiça), o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, a coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior (Planejamento), o diretor de Normas e Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini (presidência do BC), e o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Estão cotados: a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para permanecer no cargo; o senador Aloizio Mercadante, para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia; o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, para o Ministério do Desenvolvimento; e o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, para o Ministério de Relações Exteriores.

Agência Brasil Agência Brasil
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