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Política

Permanência de Feliciano é radicalização do PSC, diz Jean Wyllys

Para Wyllys, o acirramento dos ânimos por parte do PSC pode provocar ainda mais confusão nas reuniões da Comissão de Direitos Humanos

26 mar 2013 - 18h51
(atualizado às 18h56)
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<p>Wyllys faz parte da Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e Contra a Violação de Direitos </p>
Wyllys faz parte da Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e Contra a Violação de Direitos
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), um dos idealizadores da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, criada em protesto à eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, criticou a decisão do PSC de manter o pastor, que é acusado de homofobia e racismo, no cargo.

Para Wyllys, o acirramento dos ânimos por parte do PSC pode provocar ainda mais confusão nas reuniões da Comissão de Direitos Humanos.

"Não falo em nome do movimento (LGBT), mas se um lado radicaliza, o outro tende a radicalizar. Se o PSC radicaliza e não ouve a voz dos movimentos sociais, das redes sociais, o pedido para que esse homem saia da presidência, se a tendência é radicalizar e não dar ouvidos, é lógico que o movimento radicalize do outro. Isso não é bom para a Câmara, para o Legislativo, para o PSC, nem para o País", disse Wyllys.

Segundo o deputado, as lideranças do PSC estão "confundindo" as críticas ao pastor como se fosse à própria legenda. "Em nenhum momento o PSC foi chamado disso (homofóbico e racista), quem está sendo chamado é o pastor Marco Feliciano, porque há provas em relação a isso. Agora, não se estende ao partido como um todo. Tanto é que a nossa batalha é para que o PSC indique uma outra pessoa do partido", disse.

Pastor Marco Feliciano pede senha de cartão para fiel; veja:

Nesta terça-feira, o PSC manteve o apoio ao pastor Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos, mesmo após semanas de críticas ao deputado por declarações consideradas ofensivas ao homossexuais e aos negros. Em nota, o PSC defendeu o pastor e negou o rótulo de homofóbico e racista.

Agência Brasil Agência Brasil
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