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Política

Patriota e Raúl Castro analisam detalhes da visita de Dilma

18 jan 2012 - 00h12
(atualizado às 02h07)
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O presidente de Cuba, Raúl Castro, conversou nesta terça-feira em Havana com o chanceler do Brasil, Antonio Patriota, sobre os preparativos da visita oficial de Dilma Rousseff à ilha, informou a televisão local. Durante o encontro, o governante cubano e o chanceler brasileiro também analisaram as "excelentes" relações entre as duas nações, segundo indicou a emissora.

Patriota esteve acompanhado pelo subsecretário-geral para América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, e o embaixador brasileiro José Martins, em reunião que também teve a participação do chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez.

Durante sua visita a Cuba, Patriota se reuniu com Rodríguez, a quem explicou que Dilma está interessada em conhecer de perto a política de atualização do modelo econômico socialista da ilha, indicou a imprensa local.

Nesse sentido, o chanceler brasileiro expressou o desejo de Brasília de contribuir para o desenvolvimento cubano, mediante uma cooperação "mais estreita" em áreas como educação e saúde, ou através de investimentos em infraestrutura. Patriota se reuniu também com os vice-presidentes Marino Murillo e Ricardo Cabrisas, relacionados com a área econômica.

Nessa terça-feira, último dia de sua visita à ilha, Patriota visitou as obras de ampliação do porto de Mariel, que está sendo construído com financiamento brasileiro e que, de acordo com o cronograma previsto, devem ser entregues em 2013. Nesse projeto estão associadas empresas brasileiras e cubanas sob um investimento total de US$ 800 milhões.

A primeira viagem de Dilma a Cuba começará no dia 31 de janeiro, e estará marcada, principalmente, pelas relações econômicas bilaterais. No quinquênio 2006-2010, a troca comercial entre Brasília e Havana registrou crescimento de 30%, passando de US$ 376 milhões a US$ 488 milhões, segundo dados oficiais.

Entre janeiro e novembro de 2011, o fluxo comercial bilateral seguiu em ritmo ascendente e alcançou US$ 570 milhões.

EFE   
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