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Política

Pastor retira projetos polêmicos da pauta da CDH e prioriza suas propostas

Eleição do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidência da Comissão de Direitos Humanos causou revolta em parlamentares

12 mar 2013 - 19h32
(atualizado às 20h12)
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<p>Centenas de manifestantes protestaram na Esplanada dos Ministérios, contra a eleição do pastor para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, nesta terça</p>
Centenas de manifestantes protestaram na Esplanada dos Ministérios, contra a eleição do pastor para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, nesta terça
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Sabendo que deve enfrentar forte resistência de grupos ligados aos direitos das minorias, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) retirou na pauta da Comissão de Direitos Humanos, prevista para amanhã, a discussão a respeito de projetos polêmicos. A primeira sessão do colegiado sob a batuta dele está marcada para a tarde desta quarta e terá a presença de grupos pró e contra a permanência de Feliciano à frente da CDH.

Pastor Marco Feliciano pede senha de cartão para fiel; veja:
<p>Deputado deve enfrentar pressões no primeiro dia à frente da comissão</p>
Deputado deve enfrentar pressões no primeiro dia à frente da comissão
Foto: Reprodução

Na última pauta, disponibilizada na noite de segunda-feira, constavam a discussão de projetos de lei considerados polêmicos como o que institui a realização de um plebiscito para que a sociedade opine sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo (um dos projetos é de autoria do próprio Feliciano) e outro que trata da heterofobia - torna crime a discriminação de heterossexuais.

Na pauta divulgada nesta terça-feira, no entanto, há apenas a votação de oito requerimentos - sendo quatro de autoria do próprio Feliciano. Todos os pedidos, com exceção de dois, são de realização de audiências públicas para debater temas como a situação dos moradores de rua, bem como as políticas públicas voltadas à melhoria das condições de vida e segurança desse segmento da população.

Outro requer a realização de audiência pública para debater a inclusão no mercado de trabalho, assegurando a igualdade de direitos e oportunidades, sem discriminação de cor, etnia, procedência ou qualquer outra. Ambos são de autoria do pastor.

Fonte: Terra
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