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Política

Paraguai espera que Brasil aceite extraditar ex-prefeito acusado de homicídio

24 ago 2015 - 20h14
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O procurador de Assuntos Internacionais paraguaio, Juan Emilio Oviedo, declarou nesta segunda-feira que espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil dê "uma resposta favorável" ao pedido de extradição ao Paraguai de Vilmar Acosta, ex-prefeito acusado pelo assassinato de um jornalista e sua assistente em outubro.

A data oficial da reunião do STF para tratar sobre esse assunto está marcada para esta terça-feira, segundo um comunicado do Ministério Público.

No entanto, Acosta, ex-prefeito da cidade paraguaia de Ypehú, tem pendente um processo civil na cidade de Sete Quedas (MS), na fronteira com o Paraguai, pela anulação de sua certidão de nascimento brasileira.

A Justiça brasileira poderia assim suspender sua decisão sobre o pedido de extradição de Acosta até que o processo civil seja resolvido, indicou Oviedo.

Em abril, o STF negou um pedido de suspensão do processo de extradição de Acosta, tramitada pela defesa do ex-prefeito, que alegava que o acusado também tinha nacionalidade brasileira, o que impediria sua extradição.

Acosta, detido em março no Brasil, é considerado o autor intelectual do assassinato de Pablo Medina, correspondente do jornal "ABC Color", e da estudante de jornalismo "Antonia Almada", ocorrido em 16 de outubro em Villa Ygatimí, no departamento paraguaio de Canindeyú.

Medina era conhecido por suas investigações sobre as supostas conexões entre traficantes de drogas e políticos de diferentes níveis no Paraguai, trama que recebeu o nome de "narcopolítica".

EFE   
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