PUBLICIDADE

Política

Novo ministro de Dilma, Afif descarta renúncia ao cargo de vice em SP

9 mai 2013 - 09h28
(atualizado às 09h32)
Compartilhar
Exibir comentários

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, que toma posse nesta quinta-feira, classificou de "retórica política" os ataques feitos no passado à presidente Dilma Rousseff e ao PT. Afif, que tem histórica ligação com o liberalismo, diz que "ideologia não está na cabeça do eleitor". Ele se define como ministro da cota pessoal da presidente e afirmou que, apesar de seu partido, o PSD, ter uma tendência de apoio a Dilma, a aliança não se estenderia a São Paulo, onde teria candidatura própria com o ex-prefeito Gilberto Kassab. Ele classificou ainda como "política" a polêmica sobre o acúmulo do cargo de ministro e vice-governador do Estado, descartando a renúncia ao cargo estadual. Afirmou ainda  que aceitou o convite por ser este o tema de sua vida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao ser questionado sobre uma antiga crítica à presidente, quando disse que Dilma não tinha biografia para o cargo, Afif abordou as mudanças políticas da atualidade. “Essa questão de direita e esquerda é de um momento pós-1964, do século passado. Hoje o proletário sonha em ser burguês. Isso é algo que me une ao Lula. Em 2003 eu entreguei para ele o projeto do Microempreendedor Individual (MEI) e trabalhamos juntos porque o Lula se entusiasmou com a ideia. Os empregados querem hoje ter seu próprio negócio e ele e a presidente Dilma acreditam nesse caminho também”, falou.  Apesar da aproximação com o PT, o vice-governador garantiu que mantém um ótimo relacionamento com o governador Geraldo Alckmin e não descartou a possibilidade de assumir o Palácio dos Bandeirantes em casos de viagem do tucano.  “Quando isso acontecer, vamos buscar uma solução”, disse.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade