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Política

No rádio, Dilma defende crescimento que dê chance de emprego a todos

15 abr 2013 - 10h58
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Em um momento em que a inflação dá sinais de resistência maior que o previsto e crescem as críticas à política econômica do governo, e a dois dias de o Banco Central definir o patamar do juro básico para as próximas semanas, a presidente Dilma Rousseff aproveitou seu programa de rádio para voltar a defender que o crescimento garanta "oportunidades de emprego para todos".

"O país está gerando empregos, e o país precisa de mão de obra especializada... cada vez mais, será preciso que o Brasil tenha mão de obra qualificada", disse Dilma nesta segunda-feira no programa semanal "Café com a Presidenta", ao comentar a formatura de alunos do Pronatec, programa profissionalizante do governo federal.

"E nós queremos que o crescimento do nosso país seja um crescimento que inclua todos os brasileiros, que dê oportunidades de emprego para todos", acrescentou.

Depois que o IBGE divulgou que a inflação oficial chegou a 6,59 por cento em 12 meses em março, rompendo o teto da meta do governo, de 4,5 por cento mais 2 pontos percentuais de tolerância, cresceram as apostas no mercado de juros de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevará a taxa Selic, na quarta-feira, da mínima histórica atual de 7,25 por cento.

Entre os críticos à política econômica do governo, alguns economistas têm dito que é preciso que o desemprego aumente como forma de fazer a inflação baixar, já que a produtividade do trabalho não acompanhou o aumento do emprego, o que elevou os custos de produção, ajudando a pressionar os preços.

Na sexta-feira, quando participou da cerimônia de formatura de alunos do Pronatec, em Porto Alegre, Dilma também na defendeu a geração de empregos e disse que esses críticos estão "equivocados".

"Tem muita gente que fica dizendo por aí que nós temos de reduzir, reduzir o emprego, porque isso é perigoso: 'ah, tem de desempregar'. Tem muita gente falando isso. Muita também não é, é pouca, mas faz barulho. Essas pessoas estão equivocadas."

(Por Alexandre Caverni, em São Paulo)

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