PUBLICIDADE

Política

No Carnaval, candidatos esticam o pescoço, diz Jaques Wagner

14 fev 2010 - 20h05
(atualizado às 20h13)
Compartilhar
Vagner Magalhães
Direto de Salvador

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) afirmou neste domingo, em Salvador, que em ano eleitoral é normal que os candidatos estiquem o pescoço para serem vistos e que o Carnaval da Bahia é uma oportunidade de ouro para isso. Ele se referiu às visitas dos pré-candidatos à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que acompanham a folia na capital baiana desde ontem.

Ivete "manda" Serra tomar energético:

"É normal que as pessoas queiram vir para cá no Carnaval em um ano eleitoral. Em ano que não é eleitoral, a chance de ter um outro compromisso que impeça a vinda é maior", disse. Segundo Wagner, no domingo, todo mundo coloca a sua melhor roupa para ir na igreja. "Os candidatos vêm aqui porque querem ser lembrados.", disse.

Jaques Wagner acompanhou na noite de ontem a visita da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à saída do bloco afro Ilê Aiyê. Wagner disse que ela ficou impressionada com o que viu. "Para uma pessoa como ela que não é baiana, aquela batida forte emociona. Ela disse que gostou muito e que era uma realidade nova para ela", afirmou.

Enquanto Dilma visitava o Ilê, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), passou pelo camarote da cantora baiana Daniela Mercury. "Recebemos com todo o respeito o governador de São Paulo. Mandei uma mensagem para ele e inclusive o convidei para visitar o camarote do governo da Bahia. A eleição ainda não é agora", disse. Neste domingo, Dilma Rousseff deverá acompanhar ao lado do governador das apresentações de Ivete Sangalo e Cláudia Leitte.

O governador da Bahia fez um balanço positivo da festa e lamentou apenas o crescimento no número de roubos e furtos registrados neste ano. "É uma festa muito grande e gostaria que esses números também fossem menores. Mas em relação aos crimes mais graves, temos tido um bom desempenho", afirmou.

Jaques Wagner lembrou que na época que pulava Carnaval em Salvador, também tomava suas precauções. "Saía com um documento e um pouco de dinheiro dentro da sunga. Numa festa como essa, todo mundo sabe que a regra é essa."

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade