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Política

Ministro: Dilma não teve acesso prévio a contrato de Pasadena

2 abr 2014 - 19h48
(atualizado às 20h14)
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<p>Segundo o ministro, Dilma não recebeu antecipadamente o contrato para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos</p>
Segundo o ministro, Dilma não recebeu antecipadamente o contrato para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Thomas Traumann, negou que a presidente Dilma Rousseff tenha recebido antecipadamente o contrato para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. À época, Dilma era presidente do conselho de administração da Petrobras quando a petroleira adquiriu participação na refinaria. Nesta quarta-feira, o advogado Edson Ribeiro, que representa o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, afirmou que Dilma havia recebido o documento com 15 dias de antecedência.

“Como presidenta do conselho de administração da Petrobras, a presidenta Dilma Rousseff não recebeu previamente o contrato referente a compra da refinaria de Pasadena”, limitou-se a dizer o ministro, em breve comunicado à imprensa.

Segundo o advogado, era praxe que os conselheiros recebessem os contratos com tempo hábil para examiná-los. Com a informação, Ribeiro afirma que houve tempo suficiente para que o conselho da Petrobras avaliasse o negócio, considerado um fracasso e responsável por um importante déficit nas contas da empresa.

De acordo com a Presidência da República, a aquisição pela Petrobras de 50% das ações da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, foi autorizada em 2006 pelo Conselho de Administração da companhia com base em um documento "técnica e juridicamente falho".

Investigações do Tribunal de Contas da União apontaram que o ativo chegou a ter valor de mercado de cerca de US$ 50 milhões em 2005, mas acabou sendo adquirido pela Petrobras com desembolsos que totalizaram US$ 1,2 bilhão ao longo dos últimos anos.

Fonte: Terra
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