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Política

MG pode ter racionamento severo se não chover, diz Pimentel

Governo vai adotar sobretaxa para reduzir o consumo em 30%; governador foi pedir ajuda da presidente Dilma Rousseff para obras

28 jan 2015 - 11h49
(atualizado às 12h44)
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Minas Gerais sofre com baixo nível das represas
Minas Gerais sofre com baixo nível das represas
Foto: Rafael Mendes / Futura Press

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse nesta quarta-feira que um “racionamento severo” poderá ser necessário caso não chova e o Estado não consiga reduzir o consumo de água nos próximos três meses. Pimentel foi pedir ajuda da presidente Dilma Rousseff para obras de abastecimento, mas ressaltou que a redução de 30% no consumo na região metropolitana é necessária para o ano de 2015.

“Se não chover, se o consumo não cair e se a vazão não aumentar em três meses, vamos ter que racionar severamente”, disse o governador.

Para reduzir 30% de consumo nos próximos meses, o governo do Estado criou uma campanha de conscientização e vai adotar uma sobretaxa para a população que consumir mais do que no ano passado. “Se essa campanha não for suficiente, vamos para o rodízio, e se não for suficiente nós vamos para o racionamento. Infelizmente essa é a realidade”, disse Pimentel, após reunião no Palácio do Planalto.

Entre os projetos apresentados pelo governador está a que aumenta a capacidade de captação de água do rio Paropeba para o rio Manso, que poderia ficar pronta até novembro. O governador não detalhou valores dos projetos, mas diz que o pacote custaria “menos de R$ 1 bilhão”.

Ao falar do que considerou uma “grave crise”, Pimentel fez críticas à gestão anterior de Minas Gerais por não ter iniciado programas de economia de água. “Essa situação já podia ter sido detectada em meados do ano passado. A ANA (Agência Nacional de Águas) chegou a fazer dois alertas para a empresa de saneamento, esses alertas não foram levados em conta e a população não foi comunicada da gravidade da situação”, disse.

Segundo o governador, a situação do abastecimento é crítica na região metropolitana, enquanto alguns municípios do norte enfrentam um “colapso”. 

Fonte: Terra
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