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Política

Médico, filho de Tuma se diz derrotado por não salvar pai

26 out 2010 - 16h15
(atualizado às 17h12)
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Hermano Freitas
Direto de São Paulo

O médico Rogério Tuma, que coordenou a equipe que tratou de seu pai, o senador Romeu Tuma (PTB-SP), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirmou nesta terça-feira que a morte do pai foi uma "derrota" profissional. "Como médico, me sinto derrotado por não ter conseguido salvar meu pai", afirmou. Sobre a personalidade de Tuma, Rogério destacou a "suavidade". "Sempre foi suave, até com os bandidos", disse.

Rogério Tuma explicou ainda que a falência múltipla dos órgãos, causa da morte do senador, começou com uma falha nas funções dos rins, acabou afetando o intestino e, finalmente, provocou uma sobrecarga no coração artificial implantado em Tuma em 2 de outubro. O dispositivo auxiliava a regular a pressão e circulação sanguínea do paciente.

Tuma morreu às 13h de hoje, no Sírio-Libanês, onde estava internado desde o dia 1º de setembro para tratar um quadro infeccioso de afonia (perda ou diminuição da voz). Além de exigir cuidados médicos, o problema impediu Tuma de fazer campanha nestas eleições. O candidato ficou em quinto na disputa pelo Senado em São Paulo e não se reelegeu.

Paulistano, Romeu Tuma completou 79 anos no último dia 4 de outubro e foi investigador e delegado da Polícia Civil do Estado antes de ingressar na política. Casado com a professora Zilda Dirane Tuma, deixa quatro filhos e nove netos.

Fonte: Redação Terra
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