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Política

Marina Silva apoia Eduardo Campos para 2014, mas não confirma se será vice

5 out 2013 - 18h11
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A ex-senadora Marina Silva afirmou neste sábado que não vai concorrer à presidência da República nas eleições de 2014, mas apoiará Eduardo Campos como candidato pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Em entrevista coletiva após o ato de sua filiação ao PSB, em um hotel de Brasília, Marina Silva não confirmou se será a candidata à vice-presidência na chapa de Campos. Por sua vez, o atual governador de Pernambuco saiu pela tangente ao ser questionado sobre o tema.

"Não vamos atropelar o debate do conteúdo, com a forma que o debate vai tomar em 2014", declarou Campos.

A ex-senadora afirmou que se filiou ao PSB para "adensar" a candidatura de Campos, e que não poderia concorrer ao Planalto desta vez, recém-chegada a um partido com plano já estabelecido para as eleições.

Marina contou que o governador se tornou seu "plano C", em referência às constantes perguntas que recebia antes da decisão da Justiça Eleitoral de rejeitar o pedido de registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade, sobre qual seria seu "plano B" se o "A" não funcionasse.

A ex-senadora e também ex-ministra do Meio Ambiente classificou sua filiação como "simbólica" e disse que continuará a ser uma "porta-voz" da Rede. A união com Campos começou a ser acertada ontem, quando o governador, presidente nacional do PSB, desembarcou em Brasília para se encontrar com ela.

"É uma filiação simbólica, porque continuarei buscando a representação da Rede Sustentabilidade", disse a ex-senadora, que também qualificou a legenda que tentava oficializar como "o primeiro partido clandestino criado em plena democracia".

"O objetivo desta coligação programática é manter as conquistas, ajudar a reparar os erros e enfrentar os novos desafios", acrescentou Marina.

EFE   
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