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Política

Marina critica Dilma e Aécio por falta de programa de governo

14 set 2014 - 18h29
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A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, criticou neste domingo a atual presidente, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, por não terem apresentado programa de governo.

"A verdade é que nós temos um plano de governo. Temos um programa e, infelizmente, nem ela (Dilma) nem Aécio o têm. Querem ganhar a presidência com um cheque em branco. Não assinem esse cheque em branco", afirmou Marina em um ato político realizado hoje em Ceilândia, no Distrito Federal.

As constantes críticas, que têm marcado a campanha eleitoral, se repetiram neste domingo.

A ex-ministra do Meio Ambiente, que está empatada tecnicamente com Dilma nas pesquisas de intenção de voto, disse que seus adversários "sabem que estão mentindo" quando dizem que, se ela ganhar, acabará com os principais programas sociais do governo. Por causa de sua origem humilde, Marina disse "entender a realidade da população" e garantiu que manterá programas como o Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família.

Repetindo o seu discurso de sábado, em Campina Grande, na Paraíba, quando criticou Dilma por ser "a primeira mulher que quer destruir outra mulher", Marina disse hoje que não vai responder aos ataques da atual presidente. As críticas se referem às indiretas de Dilma, que questiona a coerência da ambientalista ao propor a "independência" do Banco Central e ser apoiada por banqueiros, e sua suposta política de redução de investimentos na exploração do pré-sal.

Dilma, em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, respondeu: "não ataquei. Tenho divergências. Isso é a democracia".

"Acho que a campanha tem que ser do mais alto nível. Considero alto nível discutir propostas. Uma eleição é onde se debate", acrescentou a chefe do Executivo, que voltou a minimizar os escândalos de corrupção na Petrobras.

A convocação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que está preso e negociou uma delação premiada com a Justiça, para falar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado "não gera nenhuma expectativa".

Dilma anunciou a segunda etapa do programa Ciência Sem Fronteiras", que tem como meta patrocinar 100 mil bolsas de estudo no exterior para jovens brasileiros.

Já Aécio visitou, ao lado do ex-jogador Ronaldo, um projeto da Central Única de Favelas (Cufa), no Rio de Janeiro. Ele prometeu que se for eleito presidente concederá bolsas de estudos para que 20 milhões de jovens, sem recursos, possam terminar o ensino médio.

EFE   
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