PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Política

Manifestantes voltam às ruas e grupo ataca a Prefeitura de São Paulo

18 jun 2013 - 21h10
Compartilhar

Milhares de pessoas voltaram nesta terça-feira às ruas de São Paulo para protestar contra o aumento da tarifa do transporte e reivindicar melhorias nos serviços públicos.

Os manifestantes ocuparam hoje a Praça da Sé, em frente à catedral de São Paulo, e algumas das vias adjacentes, depois da passeata que mobilizou ontem cerca de 65 mil pessoas.

Os integrantes do protesto, que começou pacífico, vaiaram as pessoas que levavam bandeiras de partidos, em uma tentativa de manter a mobilização sem uma filiação política.

Os integrantes do protesto, 50 mil pessoas segundo o Instituto Datafolha, avançaram até a Prefeitura, próxima à Sé, que está protegida pela Guarda Municipal para evitar a entrada dos manifestantes.

No entanto, um pequeno grupo de manifestantes atacou o prédio da Prefeitura e obrigou os guardas a refugiarem-se dentro do edifício. Posteriormente pichou paredes e lançou cercas e objetos contra as janelas, quebrando várias janelas.

Pouco depois, outro grupo colocou as cercas de volta e fez um cordão humano para evitar atos violentos contra o edifício, enquanto gritava "sem violência".

Ali os manifestantes também queimaram um boneco que em um lado tinha o rosto do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e do outro o do governador do estado, Geraldo Alckmin.

Outra mobilização também chegou à Avenida Paulista, onde na quinta-feira passada um enfrentamento provocou dezenas de feridos e detidos e onde foram gravadas as imagens de policiais agredindo manifestantes que estimularam novos protestos.

Esta foi a sexta manifestação realizada em São Paulo desde que, no início do mês, a Prefeitura subiu o preço das passagens de ônibus de R$ 3 para R$ 3,20, o que iniciou o movimento.

Enquanto isso, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, os manifestantes avançaram por uma avenida até a Prefeitura, também protegida pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar.

Ontem os protestos reuniram cerca de 250 mil pessoas em 20 cidades, a maior mobilização desde que em 1992 uma multidão pediu a cassação do então presidente Fernando Collor de Mello, que acabou renunciando.

EFE   
Compartilhar
Publicidade