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Política

Manifestantes tentam entregar petição contra Renan e são barrados

1 fev 2013 - 12h44
(atualizado às 12h46)
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Integrantes de organizações não governamentais como a Rio de Paz e o Instituto de Fiscalização e Controle chegaram cedo ao Senado para entregar aos parlamentares mais de 290 mil assinaturas de uma petição, organizada pela internet, contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência da Casa. O grupo não pode entrar porque, até o fim da sessão, o acesso estará restrito a funcionários, pessoas credenciadas ou convidados que tenham um selo holográfico, distribuído pela Secretaria Geral da mesa.

A petição pede o compromisso dos senadores com a eleição de um presidente ficha limpa. Na última sexta-feira, o procurador geral da república, Roberto Gurgel, denunciou Renan Calheiros por suposto uso de notas ficais frias para pagar pensão alimentícia. Segundo a denúncia, o pagamento era feito por um lobista da empreiteira Mendes Júnior à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha.

O escândalo de corrupção fez com que o parlamentar alagoano renunciasse à presidência do Senado em 2007. No Supremo Tribunal Federal (STF), a denúncia vai ser avaliada pelo ministro Ricardo Lewandowski, sem prazo definido

"Esperamos que os senadores do bem se posicionem como porta-vozes do povo e protestem por um presidente ficha limpa. Vamos acompanhar de perto e, caso contrário, no minuto seguinte (à eleição), expressaremos nosso luto cobrindo a Esplanada (dos Ministérios) de preto. O Senado não pode ser surdo a esta justa reivindicação do povo, com uma petição que já foi assinada por 220 mil brasileiros", disse Antônio Carlos Costa, fundador da Rio de Paz.

Além de Renan Calheiros, o senador Pedro Taques (PDT-MT) também disputa o comando do Senado no biênio 2013/2014.

Agência Brasil Agência Brasil
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