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Política

Maduro diz que, após "golpe de Estado" no Brasil, Venezuela é o próximo alvo

12 mai 2016 - 21h52
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira que, após o que considera um "golpe de Estado" contra a presidente Dilma Rousseff, a Venezuela é o próximo alvo, assinalando que tudo se trata de um suposto plano elaborado pelo "Norte", em referência aos Estados Unidos.

"O golpe de Estado no Brasil é um sinal grave e muito perigoso para o futuro da estabilidade de todo o continente (...). Eu tenho plena consciência do que se trata este golpe de Estado e não vou me calar, e sei que agora vêm atrás da Venezuela", declarou Maduro no palácio presidencial de Miraflores.

O presidente venezuelano afirmou que os responsáveis "movimentam os fios do poder por fora, do Norte, e têm muito claro que o Brasil," nação à qual se referiu como a "irmã maior sul-americana," é muito importante para o rumo da América Latina e do Caribe, "é muito importante para o rumo do mundo".

Maduro ressaltou que este "golpe de Estado no Brasil" tem como objetivo "neutralizar" esse país e prejudicar o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), assim como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Neste sentido, pediu aos chefes de Estado do continente, assim como aos líderes de movimentos sociais e políticos da região, "para alçar uma voz de dignidade, alçar uma voz de justiça" em solidariedade a Dilma e contra o suposto plano que há para atacar, também, seu governo "revolucionário".

Enquanto Maduro fazia estas declarações, um grupo de chavistas se concentrou na Praça Bolívar de Caracas para solidarizar-se com Dilma e apoiar a tese do presidente venezuelano das "pretensões imperiais" sobre os governos de esquerda na região.

EFE   
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