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Política

Lula diz que adversários gostariam de estar no lugar de Dilma

17 dez 2009 - 14h24
(atualizado às 14h33)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista aos jornais Politiken (Dinamarca) e Dagbladet (Noruega), que outros pré-candidatos às eleições de 2010 gostariam de estar no lugar da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "O processo eleitoral ainda nem começou, e neste momento as pesquisas devem ser vistas com cautela, mas, como você mencionou a Dilma, o que posso garantir é que muita gente gostaria de estar, a essa altura, na posição que ela ocupa nas preferências dos eleitores", disse Lula.

Lula faz discurso durante a COP-15, em Copenhague
Lula faz discurso durante a COP-15, em Copenhague
Foto: AFP

Ele ainda afirmou acreditar que o PT vencerá o pleito do ano que vem, porque Dilma é "uma candidata de grande qualidade". O presidente disse também que a transferência de votos não é uma ciência exata e que a ministra tem grande "capacidade de liderança e de gestão da máquina pública".

"Nas próximas eleições, estou convencido de que não será nada fácil a tarefa dos candidatos de oposição, até porque os partidos de alguns deles governaram o Brasil até 2002 e os resultados que têm para mostrar deixam muito a desejar", afirmou Lula.

Sobre as críticas de que programas sociais do governo, como o Bolsa Família, são eleitoreiros e compram votos da população carente, ele disse que isso seria subestimar a inteligência do povo brasileiro.

"E esses são os brasileiros que mais precisam do Estado para sair da pobreza", afirmou o presidente. "O Bolsa Família é um estágio nesse processo, e o mais conhecido entre vários programas sociais criados a partir de 2003."

De acordo com Lula, os brasileiros aprenderam muito nas duas últimas décadas de democracia no País. Ele disse ainda que muitos dos que hoje criticam os programas sociais são os que tentavam comprar votos às vésperas de eleições.

"O programa Bolsa Família, que é do Estado brasileiro e é regido por critérios objetivos e impessoais, atacou com coragem um dos nossos problemas históricos", afirmou o presidente. "Graças ao dinheiro que circulou entre os mais pobres, a economia brasileira se fortaleceu, a ponto de enfrentar e superar a recente crise econômica sem traumas."

Fonte: Terra
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