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Política

Lula defende fortalecimento do comércio entre Brasil e Peru

2 jun 2013 - 13h28
(atualizado às 14h35)
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visitará o Peru na terça-feira para se reunir com o presidente Ollanta Humala e participar no dia seguinte de um fórum empresarial da Câmara de Comércio Peru-Brasil, defendeu neste domingo o fortalecimento do comércio entre os dois países.

Em entrevista publicada hoje no jornal La República, o ex-mandatário assinalou que como consequência da crise internacional, Peru e Brasil devem tentar "fortalecer nossa relação com nossos sócios da região".

Além disso, considerou que "o fluxo do comércio entre Brasil e Peru é muito pequeno para o tamanho" das duas economias. As exportações peruanas ao Brasil cresceram de US$ 217 milhões em 2002 até US$ 1,2 bilhão anuais na atualidade.

De forma paralela ao desenvolvimento econômico, Lula declarou que "se o Brasil quer ser um ator global ao longo deste século, o primeiro que deve fazer é tratar com muito mais carinho e afeto seus vizinhos".

Por outra parte, na entrevista, o líder do PT lembrou uma "divergência" que teve com o ex-presidente peruano Alan García (1985-1990 e 2006-2011) sobre a aplicação das políticas sociais.

"Eu pensava que podíamos redistribuir com políticas sociais ao mesmo tempo em que a economia crescia; Alan achava que primeiro era necessário que a economia crescesse para pensar em redistribuir", explicou.

Ter tirado 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema "é o resultado da combinação de políticas públicas que não esperou o crescimento da economia, mas foi sendo feita ao mesmo tempo", indicou Lula.

Além disso, o ex-presidente disse estar convencido que Humala é melhor para seu país que a ex-candidata presidencial Keiko Fujimori, e que ficou "muito feliz" quando ganhou as eleições de 2011.

Durante sua visita a Lima, Lula receberá as chaves da cidade de mãos da prefeita da capital, Susana Villarán, e a Universidad Nacional Mayor de San Marcos o condecorará como Doutor Honoris Causa.

O ex-presidente visitará também Colômbia e Equador durante a próxima semana para se reunir com os chefes de Estado desses países, participar de debates e receber homenagens.

EFE   
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