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Política

Lula apresenta melhora, mas ainda não tem previsão de alta

6 mar 2012 - 19h03
(atualizado às 19h07)
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou melhoras no quadro de saúde, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na tarde desta terça-feira. De acordo com o hospital, Lula continua internado, com o diagnóstico de pneumonia e "recebe tratamento com antimicrobianos intravenosos". Ainda não há previsão de alta para o político.

Na última quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff deixou Brasília para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo
Na última quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff deixou Brasília para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação

A batalha de Lula contra o câncer

Os cânceres de Dilma e Lula

Lula foi internado no domingo com uma infecção pulmonar e febre baixa. Ele concluiu o tratamento de radioterapia contra o câncer de laringe no dia 17 de fevereiro, mas os medicamentos continuam a agir no corpo por algumas semanas. A previsão era de que ele realizasse novos exames na segunda quinzena de março, quando será possível avaliar se o tumor desapareceu completamente.

Desde que iniciou o tratamento, em outubro do ano passado, o ex-presidente já perdeu 12 kg. De acordo com a assessoria do Instituto Lula, apesar do fim do tratamento, o ex-presidente ainda queixava-se de dores na garganta - um sintoma considerado "normal" no final desse tipo de tratamento. Ainda segundo a assessoria, o mal estar aumentou no fim de semana e, por isso, Lula foi ao hospital para ser avaliado.

O câncer de Lula

Após queixa de dores de garganta, Lula realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro de 2011. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.

O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.

Fonte: Terra
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