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Política

Lindbergh e Silas Malafaia são processados por propaganda em culto

5 nov 2013 - 20h24
(atualizado às 22h20)
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Senador e pastor são processados por propaganda em culto:

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE-RJ) processou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, por propaganda eleitoral antecipada. O senador é apontado como provável nome do PT na disputa pelo governo do Rio de Janeiro. 

De acordo com a PRE, a propaganda ocorreu em um culto realizado no dia 13 de outubro. O procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro pediu ao Tribunal Regional Eleitoral fluminense (TRE-RJ) multas de R$ 5 mil a R$ 25 mil pela promoção do pré-candidato petista. 

A representação do Ministério Público Eleitoral transcreve um longo trecho da celebração em que Malafaia faz referências a políticos, às eleições de 2010 e oferece uma “oração grátis, 0800” para o senador. 

De acordo com a promotoria, o pastor insinua uma eventual vitória de Lindbergh em 2014. “Quem sabe eu tô orando pelo futuro governador do Estado, um cara forte. Não custa nada, né?”, diz um trecho das transcrições incluídas na denúncia. 

Segundo a PRE, o senador foi apresentado pelo pastor como um homem de família. “A Justiça Eleitoral costuma reprimir a promoção de candidatos usando a pregação religiosa e o Ministério Público Eleitoral está confiante de que os responsáveis por essa irregularidade serão punidos pela propaganda fora do período previsto”, afirma o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro.

Para o procurador eleitoral, a transcrição da fala de Silas Malafaia não deixa dúvidas quanto à infração da legislação eleitoral. Além de reproduzir a declaração do pastor, a PRE anexou à ação uma cópia do vídeo e notícias veiculadas sobre a cerimônia na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha. 

“(O processo) não tem o menor fundamento. Eu não falei lá (no culto), o pastor (Silas Malafaia) não fez propaganda. Eu espero que a procuradoria tenha o mesmo critério com o candidato do governo, que usa a máquina pública, usa eventos do governo, inaugurações”, disse o petista. 

O Terra não conseguiu contato com o pastor Silas Malafaia. Em sua página no Twitter, o religioso classificou o processo como “a piada do ano”. 

Fonte: Terra
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